
Anais - 26º CBCENF
Resumo
Título:
ÁREAS DE RISCO ESPACIAL DA TUBERCULOSE NO ESTADO DO PARANÁ
Relatoria:
Milena Tisque Machado
Autores:
- Verônyca Yuko Shibukawa
- Amanda da Silva Estampreski
- Alessandro Rolim Scholze
- Emiliana Cristina Melo
- Mariane Cândido da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
Introdução: A tuberculose (TB) é uma doença, que possui um alto impacto na saúde pública a nível mundial e possui sua forma de transmissão, por meio de partículas de saliva ou muco expelidas pelas pessoas infectadas, pela bactéria Mycobacterium Tuberculosis. Ademais, tem a tendência direcionada à populações vulneráveis e as equidades em saúde, associado a condições sanitárias precárias, como a pobreza, desnutrição e alta densidade populacional. Objetivo: Identificar as áreas de risco da Tuberculose no estado do Paraná. Método: Estudo ecológico, desenvolvido nos 399 municípios do estado do Paraná entre o período de 2013 a 2022. Para análise dos dados utilizou as variáveis sociodemográficas e o perfil clínico-operacional da TB. Utilizou análises descritivas, frequência absoluta e relativas. E para identificar as áreas de risco, recorreu para as técnicas de georreferenciamento e Getis-Ord. Resultados/Discussão: Entre o período analisado, foram notificados 25.866 casos de TB no Paraná. Com predominância no sexo masculino, raça/cor branca, na faixa etária de 20 a 39 anos e com até nove anos de escolaridade. Além disso, no perfil clínico, constatou-se que 11,1% dos pacientes eram portadores de AIDS, 7,5% tinham diabetes mellitus, 22,3% eram etilistas e 27,1% eram tabagistas. Ao observar a distribuição espacial da TB, nota-se que a macrorregional Leste (Curitiba 4.675 casos), obteve o maior número de casos, seguido pela macrorregional Norte (Londrina 2.088 casos). Em relação à área de risco espacial, é possível identificar que as Macrorregionais Leste e Norte são as que mais apresentam municípios com locais de risco para TB. Conclusão: Infere-se, que a TB possui uma tendência direcionada para a população masculina, na faixa etária de 20 a 39 anos. Sendo os territórios com um alto fluxo de indivíduos, os ambientes com maior risco são os de desenvolvimento da doença. Assim, visualiza-se a necessidade de intensificar as estratégias de prevenção, e acompanhamento do tratamento para combater a TB e atingir metas de saúde pública.