Introdução: os transtornos mentais estão presentes em todo o mundo, a ansiedade e a depressão são os transtornos com maior prevalência, contudo seus tratamentos apresentam eficácia limitada, possuindo ação tardia e efeitos colaterais, sendo necessário a opção de tratamentos alternativos. Objetivo: analisar através da revisão integrativa da literatura o uso de fitoterápicos para tratamento de distúrbios de ansiedade e depressão. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada através das plataformas digitais “BVS” e “PUBMED”, os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) foram: “Phytotherapy”, “Anxiety”, “Depression”, separados pelo conectivo “AND”. A revisão foi realizada durante o mês de Junho de 2024, foram incluídos os artigos publicados nos últimos 5 anos, que estavam disponíveis em em idioma português e inglês. Artigos repetidos, incompletos ou que não estavam compatíveis com a proposta do trabalho foram excluídos da revisão. Resultados: foram encontrados 761 artigos. Após a utilização dos filtros de texto completo e publicação nos últimos 5 anos, restaram 95 artigos. Foi realizada a leitura de título e resumo, restando 18 artigos. Após a leitura na íntegra foram selecionados 7 artigos. De acordo com a literatura, existem cerca de 155 plantas medicinais que apresentam propriedades que atuam no Sistema Nervoso Central (SNC), algumas delas podendo agir como ansiolíticos e antidepressivos, existindo alguns estudos que indicam seus efeitos. Plantas como o Açafrão, Lavanda, Erva Cidreira, Camomila, Hortelã e Erva de São João são as mais utilizadas, possuindo compostos que atuam nos níveis de neurotransmissores como a serotonina, norepinefrina e dopamina, que estão relacionadas com os sintomas depressivos e ansiosos. A presença de propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias também indicam melhora dos efeitos antidepressivos e ansiolíticos, podendo ser utilizados associados de outros fármacos para a potencialização de seu efeito terapêutico, e diminuição de efeitos adversos. Considerações finais: Há um quantitativo significativo de espécies de plantas medicinais que apresentam atividades ansiolíticas e antidepressivas, indicando possíveis tratamentos alternativos. Contudo, ainda se faz necessário estudos mais aprofundados para validar a efetividade terapêutica dessas plantas e avaliar efeitos tóxicos que a utilização desses fitoterápicos podem ocasionar.