Introdução: O Programa Mais Saúde com Agente, antigo Saúde com agente, é uma ação estratégica do Ministério da Saúde, que visa a formação Técnica do ACS /ACE de acordo com suas novas funções previstas na Lei nº 11.350/2006, promovendo a qualificação e capacitação desse profissional que tem papel essencial na dinâmica da Atenção primária a saúde, como elo entre os serviços de saúde e a comunidade. Objetivos: Relatar a experiência de preceptoria na formação dos ACS/ACE em um Município do Marajó. Metodologia/Descrição da Experiência: Relato de experiencia a partir da participação da Preceptoria pela UFRGS com intuito de orientar o aluno ACS/ACE nas atividades práticas de formação, após todo um percurso de curso ao longo do ano de aprendizagem em plataforma EAD e tutoriais. A iniciativa visa contribuir com a formação desde profissional em seu ambiente de trabalho e assim desenvolver suas habilidades junto à comunidade. O Marajó é maior arquipélago flúvio-marítimo do mundo, dividido em 16 municípios, cerca de 550 mil habitantes, grande parte residentes na área rural e ribeirinhas, segundo CNM, com uma vasta extensão territorial e alta densidade demográfica, que conta com baixa cobertura de infraestrutura social e inúmeros problemas devido dificuldade de acesso, saneamento e logísticos atrelados aos serviços de saúde. Resultados: Cerca dos 80 ACS atuantes no município somente 4 agentes conseguiram no ano de 2024 a formação no curso. A preceptoria deu-se em sua maioria na sede municipal pelas dificuldades inúmeras de encontro logísticos com os ACS em comunidades longínquas e de difícil acesso. Onde possibilitou-se encontros de capacitação em grupo e finalização do Curso. Habilitando os 4 profissionais de acordo com o programa. Conclusão ou Hipóteses: Na atenção primária a saúde, destaca-se o profissional ACS, membro de uma equipe multiprofissional e ESF com papel essencial na consolidação do SUS, como elo entre a comunidade e serviços de saúde. Por isso, destaca-se sua formação, capacitação dentro de sua realidade local, no marajó, cercado de ilhas, com especificidades locais que dificultam o acesso a áreas urbanas, no entanto, deve atender as necessidades especificas destas populações ribeirinhas, onde as dinâmicas sociais, culturais e econômicas são divergentes das áreas urbanas. Deste modo, fortalecendo a Atenção primária a saúde e instigando a busca por conhecimento técnico e uma melhor prestação de serviço com procedimentos a ele confiados.