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Anais - 26º CBCENF

Resumo

Título:
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ÀS CRIANÇAS COM DISPLASIA DE DESENVOLVIMENTO DO QUADRIL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Bia Schueler Gonçalves
Autores:
  • Amanda Helena Gil Alves Martins
  • Ana Flávia Moreira de Souza Soares
  • Fernanda Mello Araujo da Silva
  • Isis Navega Travisco da Silva
  • Raquel Cristina Brandão da Silva Raposo
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A Displasia de Desenvolvimento do Quadril (DDQ) é um espectro de transtornos de desenvolvimento do quadril em que a cabeça do fêmur tem uma relação anormal com o acetábulo.¹ Pode se manifestar no recém-nascido ou mais tarde na infância, como uma luxação, subluxação ou uma cobertura acetabular mal desenvolvida que leva a uma instabilidade articular no quadril.¹ O tratamento da DDQ varia conforme a idade e o grau de luxação apresentada, podendo ser: conservador, através da redução fechada; imobilização da articulação; e cirúrgico. Objetivo: Descrever a experiência de enfermeiras residentes e assistenciais de um instituto de ortopedia com o cuidado de pacientes pediátricos com DDQ. Metodologia: Estudo descritivo observacional do tipo relato de experiência na unidade de internação pediátrica de um instituto de ortopedia e traumatologia da cidade do Rio de Janeiro. Resultado: A atuação do enfermeiro na DDQ está relacionada, em especial, com sua detecção precoce, principalmente no lactente, sendo esta favorável ao sucesso do tratamento.² Além disso, é pertinente apontar os cuidados com a criança imobilizada e/ou internada em decorrência deste tratamento. O enfermeiro, ao identificar alteração da marcha, hiperlordose lombar, luxação à manobra e outros sinais deve encaminhar a criança para avaliação de um ortopedista especialista. Alguns lactentes e crianças mais velhas podem necessitar do uso de dispositivos corretivos para alinhamento do esqueleto que exigem a atenção e o olhar do enfermeiro.² Podemos citar os cuidados com a integridade da pele, com o membro imobilizado (incluindo atenção a perfusão, mobilidade e sensibilidade deste) e com instruções aos pais para que estes possam realizar o manejo adequado do imobilizador em seu domicílio.² Outro fator relevante para a atuação do enfermeiro é reconhecer na criança sinais do isolamento social decorrente dos longos períodos de imobilização, e de uma provável internação, que podem ser necessários para manter o quadril estável, e que interferem diretamente na saúde mental e desenvolvimento social da criança. Conclusão: Diante do exposto, os cuidados realizados pela equipe de enfermagem foram observados como essenciais para minimizar receios e riscos à saúde da criança e de sua família durante o tratamento. Ademais, o olhar atento e a orientação adequada pelo enfermeiro direcionada à criança e responsáveis é de suma importância para a qualidade da assistência prestada às crianças com DDQ.