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Anais - 26º CBCENF

Resumo

Título:
PERFIL MATERNO E DA ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL NA PREMATURIDADE E/OU BAIXO PESO EM SERGIPE: ESTUDO ECOLÓGICO
Relatoria:
Nicolly Beatriz Bomfim Andrade
Autores:
  • Larissa de Souza Ramos
  • Luan Araújo Cardoso
  • Rebecca Maria Oliveira de Gois
  • José Marcos de Jesus Santos
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O Ministério da Saúde classifica os Recém-Nascidos (RN) segundo a idade gestacional e peso ao nascer, sendo considerados prematuro o concepto com idade gestacional menor que 37 semanas e baixo peso o RN com peso ao nascer menor de 2.500g. Possuem causalidade multifatorial e influências intersetoriais, além de maior associação à Mortalidade Infantil. Objetivo: Analisar o perfil materno e da assistência pré-natal de RN prematuro e/ou com baixo peso ao nascer no Estado de Sergipe entre 2000 a 2022. Método: Trata-se de um estudo ecológico de Nascidos Vivos registrados no período de 2000 a 2022 no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), cujas unidades de análise foram os 75 municípios do Estado de Sergipe, no Nordeste do Brasil. O levantamento destes dados de domínio e acesso público, que por sua vez desobriga a submissão a Comitê de Ética em Pesquisa, ocorreu nos meses de abril e maio de 2024, utilizando-se da Estatística Descritiva em Microsoft Excel. Resultados/Discussão: Foram registrados um total de 803.443 Nascidos Vivos em Sergipe nos 23 anos analisados (2000 a 2022), com uma média e desvio-padrão anuais de 34.932±2.714 nascimentos. A prevalência da prematuridade foi de 7,77% (n= 62.410) e de baixo peso ao nascer de 7,86% (n= 63.119), com médias e desvios-padrão anuais de 2.713±588 e 2.744±122 nascimentos assim classificados, respectivamente. O perfil materno em relação à faixa etária, escolaridade e situação conjugal na prematuridade e no baixo peso ao nascer foi muito semelhante, com prevalências de 23,15% e 24,83% entre mães adolescentes, 62,58% e 61,66% na faixa etária de 20 a 34 anos e 14,27% e 13,51% acima de 35 anos; analfabeta ou fundamental incompleto de 42,10% e 45,67%, ensino médio de 41,98% e 39,12% e superior de 13,37% e 12,56%; e sem companheiro(a) de 55,02% (n= 34.341) e 55,73% (n= 35.178), respectivamente. Em relação à assistência pré-natal, 63,10% (n= 39.380) e 60,50% (n= 38.189) das mulheres não realizaram o pré-natal desta gravidez ou tiveram menos de sete consultas no acompanhamento. Considerações finais: Evidenciou-se prevalências semelhantes de prematuridade e baixo peso ao nascer no Estado de Sergipe, bem como em seus perfis maternos e da assistência pré-natal, sendo prudente às políticas públicas intersetoriais atentar aos extremos de idade e à baixa escolaridade, além da inexistência e/ou inadequação do pré-natal nesses grupos.