Introdução: Com o avanço da ciência e a introdução da cirurgia cesariana, o processo de parto tornou-se mais invasivo e baseado em medidas intervencionistas, reduzindo a autonomia das gestantes. Métodos não farmacológicos, como acupuntura, meditação e terapias comportamentais, têm sido relegados a segundo plano no alívio das dores da gravidez. Portanto, é necessário discutir práticas terapêuticas e atividades humanescentes como medidas complementares para melhorar as queixas de dor durante a gestação. Objetivo: Este estudo visa descrever a importância do aprendizado sobre métodos não farmacológicos para capacitar equipes profissionais a aliviar dores em gestantes. Método: Este é um estudo descritivo e transversal, realizado durante uma capacitação ocorrida em maio pela equipe multiprofissional do Hospital Regional da Mulher Parteira Maria Correia, em Mossoró/RN. Resultados/Discussão: As atividades práticas desenvolvidas durante a formação demonstram a importância do elo entre extensão universitária e hospital na absorção e compreensão de um atendimento centrado nas necessidades das gestantes. A utilização de métodos não farmacológicos, centrados no cuidado humanizado e terapêutico, é essencial para a redução eficaz da dor. Considerações finais: A capacitação em métodos não farmacológicos para alívio da dor contribuiu significativamente para a formação dos estudantes de enfermagem, destacando a importância da humanização da gestação e a minimização do uso de fármacos. É imprescindível que futuros enfermeiros conheçam medidas alternativas para o alívio da dor em gestantes, a fim de proporcionar práticas terapêuticas eficazes baseadas em cuidados naturais.