Introdução: A terapia larval (TL) consiste no uso de larvas de moscas estéreis de espécies necrobiontófagas, utilizadas para o tratamento de feridas crônicas e de difícil cicatrização. Essas larvas se alimentam de tecidos mortos e drenam o exsudato da ferida, removendo apenas tecido não viável, como necrose ou esfacelo. As secreções contêm peptídeos que regulam a resposta imune e liberam substâncias com propriedades antimicrobiana e estimulam a formação de tecido de granulação. As contraindicações referem-se a feridas com leito seco, excessivamente exsudativas e hemorrágicas. A aplicação na enfermagem pode trazer benefícios significativos na cicatrização e prevenção de complicações, proporcionando uma melhoria na qualidade de vida dos pacientes. Objetivo: Analisar os impactos da terapia larval na cicatrização dos pacientes com feridas crônicas, evidenciando suas contribuições para a prática de enfermagem. Metodologia: Revisão da literatura baseada em artigos coletados dos períodos de 2020 a 2024 das bases de dados BVS, SciELO, LILACs. Resultados: Conforme dados coletados, a TL reintegrou como uma alternativa eficaz. Os principais benefícios observados incluem: desbridamento eficiente em menor tempo comparado aos tratamentos convencionais, desinfecção, quebra e inibição de biofilme, além da prevenção do mesmo, estímulo da produção de tecidos viáveis melhorando o fluxo sanguíneo e reduzindo o tempo de cicatrização de feridas de diversas etiologias, além de reduzir o uso de antibióticos e a necessidade de amputações. A TL é eficaz no tratamento de feridas com tecido desvitalizado e infectado, sem danificar o tecido viável, proporcionando um leito de ferida limpo. Conclusão: Tendo em vista os pontos tratados, observamos que a terapia larval é uma opção de viabilidade e compatibilidade melhor com as lesões que necessitam de maior atenção e cuidados. A TL tem melhor custo aliados a resposta do organismo, assim trazendo uma qualidade de vida e tratamento mais curto e eficientes aos pacientes.