INTRODUÇÃO: A sociedade pós-pandemia emerge como um cenário complexo e dinâmico, transformada por eventos globais sem precedentes, como a pandemia de COVID-19. Este período crucial testemunhou mudanças profundas nas estruturas sociais, influenciando áreas como trabalho, educação, relacionamentos e sobretudo, a saúde. A compreensão dessas transformações é crucial para orientar políticas públicas, práticas organizacionais e adaptações individuais. OBJETIVO: Analisar a organização social pós-pandemia nas práticas de enfermagem. MÉTODO: Neste estudo, adotamos uma abordagem metodológica interdisciplinar, baseando-se nas ideias apresentadas por Ulrich Beck. Para obter dados e informações relevantes, realizou-se uma revisão de literatura a partir de estudos sobre os impactos da COVID-19, relacionando com o cuidado da enfermagem. Para isso, consultou-se a bases de dados SciELO, Web of Scienc, além de sites governamentais que possuem informações relacionadas ao papel do enfermeiro na pandemia. Os critérios de inclusão utilizados basearam-se na seleção de artigos com base nos descritores (enfermagem), (pandemic) AND (work OR organization), publicados entre os anos de 2013 a 2023, excluiu-se artigos com duplicidade e os que não atenderam ao objetivo da pesquisa. Dos 95 estudos encontrados, 6 foram selecionados. RESULTADOS: A enfermagem mostrou-se uma profissão importante e significativa na sociedade após a pandemia. Os enfermeiros são considerados imprescindíveis na linha da frente, não só proporcionando cuidados, como também prestando apoio emocional aos pacientes e às suas famílias. As organizações sociais prestam um papel fundamental no aumento dos cuidados e no avanço de melhores condições de trabalho, salários dignos e programas de formação contínua. Outrossim, inclusão de tecnologias é estimulada para aumentar a eficiência dos cuidados de saúde, permitindo assim, que os enfermeiros conduzam a crises futuras. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Em geral, o cuidado não só traça um caminho para uma sociedade mais disposta e inclusiva, mas também concretiza o seu importante papel na saúde pública. Ao investir nos cuidados de saúde e ao fortalecer as ligações comunitárias, as sociedades podem não só proteger-se de crises futuras, mas também criar um ambiente de saúde mais sustentável e resistente para todos.