Introdução: O enfermeiro é o profissional que está mais próximos dos pacientes oncológicos e seus familiares, participam de todo o processo do tratamento, consequentemente ocorre a geração de vínculos, paralelo a isso, junto com toda essa sobrecarga mental e emocional com a terminalidade de seus pacientes, em sua grande maioria começa a desenvolver um sofrer psíquico advindos das suas atribuições laborais o que prejudica a sua saúde desenvolvendo transtornos psíquicos e comprometendo seu serviço de cuidar, podendo chegar ao absenteísmo do profissional. Objetivo: identificar as dificuldades encontradas no cotidiano do exercício da profissão da enfermagem oncológica e as principais causas que comprometem a integridade mental desses profissionais. Métodos: Foi realizada uma busca qualitativa visando encontrar periódicos publicados em bases de dados relacionados ao tema saúde mental de enfermeiros oncológicos, após o refinamento obteve-se 106 resultados, realizada a leitura dos resumos de todos os artigos pré-selecionados para avaliar a pertinência em relação à questão de estudo. Posteriormente, após análise, foram selecionados 5 artigos científicos para a elaboração do estudo. Resultados: Evidenciou-se que o exercício da profissão do enfermeiro oncológico como extremamente desgastante por seu alto teor de exigência psicológica, tornando-o vulnerável ao esgotamento emocional, desencadeando ansiedade, depressão e Síndrome de Burnout. Ademais, os autores destacaram a falta de preparo dos profissionais da saúde na graduação sobre o tema oncologia efetivamente como um agravante para a situação. Conclusão: Observou-se que esses profissionais têm um desgaste emocional muito grande, em destaque os profissionais que estão iniciando na área, apresentam dificuldade em exercer suas atribuições em detrimento aos que já estão a mais tempo no serviço. As situações que mais causaram tormentos psicológicos foi em relação à terminalidade de seus pacientes oncológicos pediátricos e seus pacientes oncológicos que demoraram muito tempo hospitalizados que consequentemente foi realizado vínculos afetivos. Contudo, é imprescindível haver apoio das instituições aos profissionais com políticas internas que visem a saúde mental de seus colaboradores para lidar melhor com suas rotinas intensas de compilado de emoções diárias.