
Anais - 26º CBCENF
Resumo
Título:
HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM CUIDADOS PALIATIVOS NO PERÍODO NEONATAL
Relatoria:
Bruna Rafaela Apolinario da Silva
Autores:
- Amanda Lovatto
- Marina Kühl de Rezende Soares
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução:Com os avanços tecnológicos, a sobrevida dos recém-nascidos prematuros extremos, com graves malformações ou síndromes incompatíveis aumentaram, com isso os cuidados paliativos tornou-se necessário. O cuidado paliativo é uma assistência, com o objetivo de promover a melhoria da qualidade de vida, são características por uma abordagem holística, que envolve uma equipe multiprofissional. A família também é incluída, visando o reconhecimento do papel deles nos cuidados do RN. Objetivo: Identificar, na literatura nacional, a importância da humanização da assistência de enfermagem em cuidados paliativos no período neonatal. Método: Este estudo surgiu para dar resposta à seguinte questão de investigação:Qual a importância da humanização da assistência de enfermagem aos neonatos internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) sob cuidados paliativos? A busca bibliográfica foi realizada através da biblioteca virtual em saúde (BVS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO) utilizando os seguintes descritores e operadores booleanos: Cuidado Paliativo AND Recém-Nascido AND Humanização. Foram selecionados artigos no idioma português de 2014 a 2024. Resultados e discussão: As condições que podem levar um RN a um plano de CPN, podem ser identificadas na vida intrauterina, oriundas de algum trauma ou inconformidade genética, ou circunstâncias ocorridas durante ou depois do parto. A inclusão de condutas que promovam a garantia do acolhimento, atenuação de métodos invasivos e desnecessários, redução da dor, contato pele a pele e a dignificação do RN, promovem uma abordagem paliativista humanizada, que garanta suporte adequado para o RN e sua família. Logo, as responsabilidades dos profissionais devem incluir orientação e comunicação ativa com os pais, preparando-os para a inevitabilidade da morte, oferecendo conforto à família. Proporcionando ações que atenuem o desconforto físico e emocional do RN, avaliar controle de dor, manter medidas de suporte e permitir o toque e aconchego. Considerações finais: Sendo assim, a importância da assistência humanizada neste momento vai além dos cuidados com o neonato, a morte ou o diagnóstico de enfermidades com potencial fatal de um RN, é recepcionado pela unidade familiar como algo não natural e de difícil aceitação. Diante disso, cabe à enfermagem reconhecer a importância dos pais como protagonistas do cuidado, trabalhando em conjunto, a fim de proporcionar uma experiência menos dolorosa e mais humanizada.