Introdução: A história dos Cuidados Paliativos (CPs) no mundo iniciou na Idade Média e vem sofrendo alterações que visam a melhoria na qualidade de vida do indivíduo que não tem perspectiva de cura para sua doença. Entretanto, é necessário pensar nas formas de cuidado que podem ser ofertados pela equipe de enfermagem e demais profissionais para amenizar os sintomas ocasionados pela doença e possibilitar uma boa morte. Objetivo: Identificar na literatura a oferta, desafios e influências ao tratamento acerca de Cuidados Paliativos no Brasil. Trata-se de um estudo qualitativo, uma revisão integrativa. Para a busca as bases de dados utilizadas para levantamento bibliográfico foram: Scientific Electronic Library Online, Biblioteca Virtual da Saúde e Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos. Foram incluídos estudos publicados após o ano de 2012 até outubro de 2023. Resultados: Após a busca e leitura dos textos foram identificadas 16 publicações cuja análise detalhada do material reunido permitiu o agrupamento das informações, onde emergiram cinco abordagens temáticas para discussão: : a assistência espiritual a pacientes em CPs; a importância da formação e da capacitação para profissionais da saúde em CPs; ausência de protocolo para amparar a assistência em CPs; comunicação e escuta ativa como forma de cuidar clientes fora das possibilidades terapêuticas e a necessidade de uma política exclusiva para CPs no Brasil. Percebe-se que a oferta da assistência a pacientes em Cuidados paliativos ocorre em contexto diversos, atenção primária, domiciliar, hospitalar, além de produções que entornaram a temática em escopo amplo. Conclusão: Desta forma, a capacitação profissional está intrinsicamente relacionada a qualidade da assistência ao paciente em cuidados paliativos, atividades como a formulação de protocolos, treinamento de equipes e a utilização da escuta ativa são comuns a prática profissional do enfermeiro e devem ser realizadas no cuidado ao paciente paliativo. Observa-se que os desafios encontrados, influenciam negativamente na assistência ao cliente em tratamento paliativo, necessitando de novos estudos na área e da implantação ágil de uma política pública especifica para amparar a assistência a esse cuidado.