INTRODUÇÃO: A Educação em Saúde engloba ações educativas voltadas à promoção de saúde e prevenção de doenças, baseando-se nos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). Logo, a implementação dessas práticas no contexto escolar é essencial para a formação integral dos estudantes, capacitando-os como agentes de mudança na saúde individual e coletiva. A escola, por sua vez, configura-se como ambiente propício a essas atividades, pois facilita a integração com a comunidade e tem um potencial importante na disseminação de informações. OBJETIVO: O presente trabalho tem por objetivo relatar a experiência de uma ação de educação em saúde no ambiente escolar de uma escola estadual do município de Juazeiro - BA. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo qualitativo e descritivo, do tipo relato de experiência, desenvolvido a partir da realização de atividades de educação em saúde em uma escola estadual por graduandos de Enfermagem da Universidade Federal do São Francisco (UNIVASF), em maio de 2024, no contexto do módulo de Saúde Coletiva III. RESULTADOS/ DISCUSSÃO: A ação incluiu palestras, oficinas e atividades interativas abordando o tema arboviroses. Em relação à temática, foram discutidas as manifestações e a prevenção, com ênfase no combate ao vetor. Em seguida, foram realizados testes para reforçar o conteúdo aprendido. As atividades realizadas geraram grande engajamento dos alunos, que demonstraram interesse e participação ativa nas discussões e oficinas. Por meio de pós-testes foi possível identificar o conhecimento adquirido pelos estudantes assim como a capacidade de se tornarem agentes semeadores de informações científicas. Enfatiza-se ainda a importância de ter orquestrado as atividades de forma lúdica e interativa, considerando o público-alvo atendido. Dessa forma, jogos e atividades participativas foram estratégias importantes para a aprendizagem e fixação de conteúdo, facilitando um maior engajamento. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A experiência relatada evidencia o potencial transformador da educação em saúde e a necessidade de investimentos contínuos em programas educativos escolares. A escola deve ser valorizada como um agente central na construção de uma sociedade consciente e participativa na prevenção de doenças associadas a vetores, como as arboviroses.