INTRODUÇÃO: A mensuração da Pressão Arterial Invasiva se faz necessária ao paciente crítico, sendo considerada padrão ouro por sua fidedignidade em seus parâmetros, oferecendo uma melhor qualidade na assistência à beira leito. No âmbito da enfermagem, o procedimento é privativo do enfermeiro. OBJETIVO: Analisar as competências do enfermeiro na monitorização da pressão arterial invasiva. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, desenvolvida nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e Base de Dados Bibliográficos Especializada na Área de Enfermagem do Brasil, utilizando os descritores disponíveis no DeCS: “Enfermagem” e “Cateterismo arterial periférico”. O termo “pressão arterial invasiva” não foi encontrado no DeCS, por isso o termo alternativo utilizado foi “catéter central de inserção periférica”. Foram incluídos artigos nos idiomas português e inglês, no período de 2019 a 2024. Foram identificados 714 publicações, apenas seis foram elegíveis. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O manejo da pressão arterial invasiva exige do enfermeiro competências específicas, incluindo inserção, manutenção do cateter arterial, monitorização, interpretação dos dados hemodinâmicos, execução de cuidados assépticos rigorosos, zeramento e desbloqueio do sistema, coleta de sangue arterial e documentação precisa. Somado a isto, incluem a prevenção de infecções, a gestão de complicações como trombose e hemorragia, e a avaliação diária do cateter. Consoante achado na pesquisa as principais indicações para a pressão arterial invasiva envolvem instabilidade hemodinâmica; cirurgias de grande porte e uso de drogas vasoativas, casos onde a monitorização rigorosa dos níveis pressóricos é de extrema importância, além de evidenciado por uma baixa incidência de complicações. Logo, a integração com a equipe multidisciplinar é essencial, otimizada por comunicação efetiva, competência técnica e colaboração profissional. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As competências do enfermeiro frente a monitorização invasiva é essencial para prevenir iatrogenias, visto que o manejo inadequado pode resultar em falsa interpretação da curva pressórica, levando a redução ou aumento de drogas vasoativas inadequadamente. Percebe-se a limitação de estudos referentes aos cuidados de enfermagem no procedimento.