Introdução: O Acidente Vascular Encefálico consiste em uma lesão cerebrovascular caracterizado por deficit neurológico, sendo uma patologia com alta morbimortalidade no Brasil e no mundo. Objetivo: Descrever o perfil sociodemográfico e clínico de homens acometidos por acidente vascular encefálico. Método: Estudo exploratório e descritivo, com abordagem quantitativa, realizado com 71 homens com sequelas de acidente vascular encefálico cadastrados nas Unidades de Saúde da Família do município de João Pessoa-PB, no período de agosto de 2022 a maio de 2023. Os dados foram coletados mediante um instrumento semiestruturado para obtenção dos dados sociodemográficos e clínicos. Para análise dos dados, utilizou-se estatística descritiva. O projeto foi aprovado o pelo Comitê de Ética do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Paraíba, sob parecer de número 5.113.241. Resultados/discussão: Na distribuição dos dados sociodemográficos, observou-se maior frequência de homens na faixa etária de 60 anos ou mais (79,0%), casados (69,0%), alfabetizados (77,5%), renda individual de um a três salários mínimos (83,1%) e fonte de renda decorrente de aposentadoria (66,2%). Sobre as condições de saúde, 38,4% avaliaram o seu estado de saúde como ruim. A maioria (85,9%) referiu a Hipertensão Arterial Sistêmica como morbidade. Em relação as características do acidente vascular encefálico, a maioria referiu ter sofrido o último acidente vascular encefálico há mais de um ano (54,9%), do tipo isquêmico (62,0%) e com predomínio de sequelas motoras (66,2%). Esses dados assemelham-se ao perfil epidemiológico de outros estudos realizados na mesma região do nordeste brasileiro. Considerações finais: Os resultados deste estudo configuram-se como um parâmetro para aprimorar os conhecimentos sobre o tema e subsidiar ações que visem melhores condições de saúde a esse perfil populacional, favorecendo a redução de riscos e sequelas do AVE.