
Anais - 26º CBCENF
Resumo
Título:
AUTOTESTE HIV: CAPACITAÇÃO DE EXTENSIONISTAS REVIVAIDS
Relatoria:
Maria Eduarda Campos Amaral Siqueira
Autores:
- Izabel Christina de Avelar Silva
- Jacyra Salucy Antunes Ferreira
- Rosário Antunes Fonseca Lima
- Daniel Cosmo Macena Filho
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: O HIV, vírus da imunodeficiência humana, causou uma das maiores crises de saúde pública do século XX, impulsionando diversas pesquisas científicas focadas em exames que confirmassem a sorologia dos indivíduos acometidos. Em 1985, nos Estados Unidos, foi criado o ELISA, o primeiro exame a detectar anticorpos específicos ao HIV, necessitando de uma amostra de sangue e alguns dias para análise. Com o avanço das pesquisas, foi desenvolvido o autoteste HIV oral, que através de uma amostra de saliva e seguindo as recomendações, possibilita obter a sorologia pela identificação de anticorpos específicos na mucosa oral, sendo uma ferramenta didática, rápida e indolor ao indivíduo. No entanto, tal inovação é abordada de forma escassa no contexto da Graduação em Enfermagem, juntamente com a carência de capacitações sobre a ferramenta, propiciando a desinformação dos futuros profissionais de saúde e limitando a assistência aos pacientes soropositivos. Objetivo: Relatar a experiência dos graduandos de enfermagem na capacitação do manuseio do autoteste oral HIV. Método: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, baseado na capacitação "Autoteste HIV Oral", organizado pela extensão REVIVAIDS em parceria com extensionista previamente capacitado. A qualificação ocorreu na Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças. Resultados: Inicialmente, foi explicado o que é o autoteste para HIV e como é possível detectar anticorpos através de uma amostra de saliva. Foram apresentados os itens do autoteste, incluindo saco para lixo biológico, frasco com reagente, swab para raspagem da mucosa oral, paleta com ponto de controle do teste e ponto reagente, além de caixa com instruções para a interpretação do resultado. Em seguida, o extensionista demonstrou a realização do teste e forneceu orientações, como evitar comer, escovar os dentes ou fumar 30 minutos antes. Por fim, foi demonstrada a interpretação do resultado e esclarecimento de dúvidas. Considerações Finais: Os extensionistas foram capacitados no uso do autoteste para HIV, uma novidade para o grupo, que incentivou curiosidade e debates sobre a divulgação deste meio de prevenção combinada do HIV. Concluiu-se que as indicações para o autoteste ainda precisam ser mais esclarecidas por estudos e que deve haver maior divulgação e capacitação para outros discentes e profissionais de saúde.