Introdução: A gestação é um processo fisiológico, natural e que demanda grandes expectativas para a mulher. A assistência à saúde deve ser centrada nas necessidades da gestante evidenciando sua autonomia e participação durante o processo, garantindo sua integridade física, mental e o seu protagonismo. Objetivo: Este estudo tem como objetivo abordar a perspectiva de acadêmicos de enfermagem acerca do protagonismo feminino durante o ciclo gravídico-puerperal. Método: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, o qual foi construído a partir das vivências dos acadêmicos do curso de graduação em enfermagem da UNINASSAU/Caruaru em um projeto de extensão voltado a saúde da mulher. Foram abordadas as ações realizadas no primeiro semestre de 2024, além da utilização das seguintes bases de dados para aprofundamento de conteúdo, sendo elas: Google Acadêmico, Scielo e manuais do Ministério da Saúde. Os critérios de inclusão foram estudos realizados entre os anos de 2019 a 2024 que estivessem de acordo com os descritores: Gravidez; período pós-parto e atenção integral à saúde . Resultados/Discussão: A assistência de enfermagem é indispensável para a mulher durante o ciclo gravídico-puerperal, é necessário compreender o quão importante é realizar a educação em saúde de modo empoderador para às mulheres. Os acadêmicos da IES citada anteriormente, participam de um projeto de extensão relacionado aos cuidados na saúde da mulher, realizando rodas de conversa, palestras e demais atividades que envolvam o público interno e externo. Onde é discutido a importância da mulher como protagonista durante todo o seu ciclo da vida, sendo indispensável, especialmente, no ciclo gravídico-puerperal, período em que ela pode se encontrar mais fragilizada devido às inúmeras alterações que ocorrem em seu organismo. Além da abordagem da temática “violência obstétrica” com os acadêmicos e profissionais de saúde, mostrando os seus tipos e como combate-la, para favorecer um atendimento humanizado, integral e eficaz. Dessa forma, episódios de violência, imprudência e negligência seriam evitados. Considerações Finais: Destarte, os profissionais devem conduzir a mulher a ser protagonista do processo, além de sanar todas às dúvidas, estabelecendo uma comunicação efetiva, enaltecendo a confiança e a segurança, e promovendo um atendimento holístico e humanizado. Portanto, defende-se a educação em saúde e educação continuada como ferramenta crucial e indispensável nos serviços de saúde.