
Anais - 26º CBCENF
Resumo
Título:
MULHERES PRIVADAS DE LIBERDADE: REVISÃO NARRATIVA
Relatoria:
Ana Rebeca Rodrigues Linhares
Autores:
- Heloyse Alves Medeiros
- Vânia Ellen Bezerra Sousa
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Às mulheres privadas de liberdade enfrentam condições de saúde desfavoráveis devido ao ambiente carcerário em que vivem, a superlotação das celas e a alta incidência de doenças transmissíveis, como tuberculose, HIV\AIDS e hanseníase. Diante deste cenário, a assistência de enfermagem no sistema prisional é indispensável para minimizar as vulnerabilidades e os problemas de saúde existentes. OBJETIVO: Elencar o papel desenvolvido pela enfermagem na assistência às mulheres privadas de liberdade. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão narrativa, realizada no mês de junho de 2024, nas bases de dados da Pubmed e na biblioteca Scielo. Foram utilizados os descritores do DeSC “cuidados de enfermagem”, “prisioneiros” e mulheres”. Foram incluídas as publicações dos últimos 10 anos (2014-2024) e estudos em português, sendo encontrados 340 estudos, após o uso dos filtros, 6 estudos foram selecionados para análise. RESULTADOS\ DISCUSSÕES: Os resultados desta pesquisa demonstram que a enfermagem tem um papel fundamental na assistência às mulheres privadas de liberdade. Os enfermeiros têm diversas atribuições, como a triagem inicial, as visitas regulares às penitenciárias, a realização de testes rápidos, a administração de medicamentos, a consulta de enfermagem e planejamento de cuidados, bem como o manejo direto de infecções, como HIV e tuberculose. Também assegura que as detentas sejam encaminhadas aos serviços de referência quando necessitarem de assistência especializada, especialmente a saúde mental, cuidados pré-natais e pós-natais. No entanto, a assistência à saúde no sistema prisional ainda apresenta diversas lacunas significativas. As deficiências estruturais, como problemas de saneamento, ventilação inadequada e acesso limitado à água potável, são relevantes obstáculos para o atendimento de saúde. Além disso, a falta de consultórios adequados e equipados para o atendimento torna ainda mais difícil o acesso desta população aos cuidados de saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os profissionais da enfermagem são essenciais para assegurar que as necessidades de saúde presentes das mulheres privadas de liberdade sejam atendidas. No entanto, a existências de barreiras estruturais nas penitenciárias compromete a eficiência da assistência prestada, tornando crucial a implementação de políticas de saúde focadas em melhorias nas condições de vida e saúde no sistema prisional.