Introdução: O câncer de mama é uma alteração celular, compreendida por uma multiplicação incomum das células que compõem o tecido mamário. São utilizados como recursos para tratamento a quimioterapia, radioterapia, cirurgia e hormonioterapia, seja de modo individual ou em conjunto, todos com o objetivo de regredir a desordem celular. Uma vez que a equipe de enfermagem é responsável pelo primeiro contato do usuário com a equipe de saúde, é necessário a existência de um conhecimento sólido acerca da assistência voltada para mulheres com câncer de mama, seja em pré-tratamento ou pós-tratamento. Objetivo: Identificar as lacunas na formação dos enfermeiros diante do câncer de mama. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada em 18 e 19 de junho de 2024, na Biblioteca Virtual de Saúde, por meio da busca (Neoplasia da Mama) OR (Câncer de Mama) AND (Cuidados de Enfermagem), com total de 3.230 artigos, após os filtros de disponível na íntegra e publicado nos últimos 5 anos, encontrou-se 295 artigo, que foram analisados com auxílio do Rayyan, sendos selecionados para amostra final cinco artigos. Resultados e Discussão: A literatura ressalta que existem impasses inerentes à formação do enfermeiro no que se refere a aplicação do Processo de Enfermagem frente à paciente com câncer de mama. Destacou-se a insegurança do Enfermeiro em relação a sua autonomia na solicitação de exames, falta de sensibilização, bem como desconhecimento e despreparo diante de casos oncológicos. Ademais, existem impasses como a baixa adesão das mulheres referente às medidas preventivas, problemas estruturais, como a organização e estrutura do ambiente, a dificuldade na elaboração de programações, a disposição de consultas, entre outros. O desconhecimento do uso de recursos como palestras e grupos focais, que se apresentam como ferramentas com grande potencial para contribuir no processo saúde-doença, também é notório. Considerações finais: Observou-se que existem lacunas quanto à formação diante do caso clínico, desde a etapa da investigação, prevista no Processo de Enfermagem, até a avaliação da intervenção. Além disso, identificou-se que o enfermeiro desconhece sua autonomia para solicitação de exames e acompanhamento, o que prejudica a oferta do cuidado à mulher que vivencia o câncer de mama.