O artigo objetiva investigar o papel crucial da enfermagem na prevenção de infecções cruzadas em ambientes hospitalares, um problema significativo de saúde pública devido à alta mortalidade e custos associados às infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS). As infecções cruzadas frequentemente resultam da transferência de micro-organismos entre pacientes, principalmente através das mãos de profissionais de saúde e visitantes. Para prevenir esse risco, a enfermagem adota práticas como higienização adequada das mãos, uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e medidas de isolamento quando necessário, seguindo protocolos estabelecidos. A metodologia do estudo é predominantemente qualitativa e descritiva, baseada na revisão crítica da literatura existente, com foco na análise de cinco artigos selecionados que abordam temas relacionados à prevenção de infecções hospitalares. Os artigos revisados destacam avanços significativos no controle de infecções, mas também identificam desafios na implementação das medidas preventivas. Os resultados apontam que tanto enfermeiros quanto estudantes de enfermagem demonstram compreensão teórica e aplicam práticas adequadas para prevenir infecções hospitalares, contribuindo para a redução das infecções cruzadas. No entanto, a implementação eficaz dessas práticas enfrenta obstáculos, incluindo a necessidade de diretrizes mais claras e aprimoradas, além de programas educacionais contínuos para manter a conformidade com as melhores práticas. Os estudos revisados enfatizam a importância dos programas de prevenção e controle de infecções, destacando a necessidade de adaptação das políticas às realidades locais para maximizar a eficácia. Embora os resultados sejam promissores, há uma necessidade por mais pesquisa focada especificamente em infecções cruzadas, evidenciando uma lacuna na base teórica disponível. Portanto, o estudo conclui que, embora haja progressos notáveis na redução das IRAS, há uma necessidade contínua de melhorias na implementação das políticas de controle de infecções para proteger a saúde pública contra infecções cruzadas e outras ameaças microbiológicas em ambientes hospitalares.