Introdução: Pessoas idosas portadoras de patologias crônicas, progressivas ou em finitude necessitam de cuidados paliativos, que constituem uma abordagem que melhora a qualidade de vida proporcionando alívio da dor, controle de sintomas e apoio emocional. O enfermeiro é o profissional que por mais vezes acompanha esses pacientes, identifica as vulnerabilidades fisiológicas, déficits no cuidado e administra os segmentos terapêuticos. No entanto, nem sempre está capacitado com todas as qualificações necessárias para esse tipo de situação. Objetivo: Analisar a importância e os desafios colocados para a enfermagem nos cuidados paliativos à pessoa idosa. Método: Trata-se de uma pesquisa de caráter exploratório e revisão de literatura com consultas em artigos científicos das bases de dados BVS, Scielo e portais institucionais do Governo Federal, que tratam sobre o tema, no período de 2018-2023, no idioma português. Resultado/Discussão: O enfermeiro representa o elo entre o paciente, seus familiares e a equipe multidisciplinar. É ele que promove intervenções de forma holística, centradas na integralidade do paciente considerando aspectos físicos, psicológicos, espirituais e sociais. No entanto, apesar das competências técnicas, científicas e possuir respaldo legal de atuação, observa-se no âmbito da assistência que muitos profissionais não possuem preparo psicossocial, empatia, ética e altruísmo para lidar com o paciente idoso em cuidados paliativos. Esses são, desse modo, os principais desafios com os quais o profissional precisa lidar no exercício de sua função perante o público idoso em cuidados dessa natureza. A atuação da enfermagem nesse contexto significa compreender o silêncio, saber escutar, observar a linguagem verbal e não verbal e, principalmente, respeitar as diversidades culturais, religiosas, desejos e vontades, sem realizar julgamentos. Considerações Finais: A atuação da enfermagem é essencial em todos os contextos, mas se espera que durante a formação dos profissionais da área sejam atribuídas atividades que viabilizem o desenvolvimento do pensamento crítico e reflexivo para que estes tenham maior e melhor compreensão da assistência em cuidados paliativos à pessoa idosa, atuando de forma humanizada e holística.