Introdução: A enfermagem é uma das profissões que mais cresce no mundo e, com ela, os problemas de saúde mental entre esses profissionais têm se destacado. Entre os trabalhadores da saúde, os profissionais da enfermagem fazem parte do grupo que apresenta alto índice de transtornos mentais, depressão por ansiedade, estresse, além do estado de exaustão, esgotamento físico e mental por quadros que podem evoluir, e levar ao limite, aumentado o risco de suicídio. Nesse sentido, o objetivo desse estudo foi discorrer sobre a depressão e o risco de suicídio entre os profissionais da Enfermagem segundo a literatura científica. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa, utilizando-se as bases de dados eletrônicas e descritores em Ciências da Saúde. A coleta de dados ocorreu em julho de 2024. Inicialmente foram encontrados 60 artigos, sendo selecionados 28 artigos para servir de base para a elaboração do estudo. Resultados: Dos 28 artigos selecionados, 59% apontaram a depressão em técnicos de enfermagem, seguido do enfermeiro (25%) e por último o auxiliar de enfermagem (16%). Nos 62% dos artigos selecionados, o sexo feminino é o mais prevalente, sendo que esse gênero tem um quantitativo maior entre os profissionais na enfermagem. 35% dos estudos ressaltam que o adoecimento psíquico está cada vez mais comum entre as profissões, especialmente a enfermagem, que está exposta a diversas situações de estresse. 46% dos artigos selecionados afirmam que os profissionais de enfermagem correm maior risco de suicídio do que a população em geral e são quatro vezes mais propensas a suicidar-se do que as pessoas que trabalham em qualquer outra profissão. Muitos dos profissionais de saúde de hoje estão trabalhando em ambientes que são um terreno fértil para o estresse, assédio e insatisfações no local de trabalho. Conclusão: Os profissionais de enfermagem devem estar preparados para identificar os problemas psíquicos entre os membros de nossas equipes, com o objetivo de um diagnóstico precoce e alerta imediato para as chefias imediatas, a fim de formular programas educacionais e estratégias clínico-assistenciais para a orientação e acompanhamento, com o objetivo de prevenir a cronificação do transtorno depressivo, interromper o aumento de outros transtornos psicoemocionais, e diminuir o risco do suicídio. A Enfermagem está pedindo socorro e precisamos nos ajudar.