INTRODUÇÃO: Segundo a lei nº 13.185, de 6 de novembro de 2015, bullying é qualquer ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitiva, sem motivação aparente, praticado por indivíduo ou grupo conta outrem, objetivando intimidar ou agredir, causando desconforto e desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas. Geralmente ocorre entre crianças e adolescentes no espaço escolar, indicando necessidade de vigilância em saúde e articulação intersetorial enquanto estratégia potente para minimizar tal problema, sendo a enfermagem, através de apropriação de novas teorias e práticas, profissão capaz de atuar na prevenção ao bullying. OBJETIVO: Descrever a realização de uma atividade extensionista sobre o bullying a partir do uso de metodologias participativas. MÉTODO: Relato de experiência de duas extensionistas do Projeto de Vigilância e Tecnologias em Saúde - VIGITECS - vinculado ao Programa Nacional de Vigilância em Saúde – Comunidade - do Ministério da Saúde. A atividade foi realizada para adolescentes de 13 a 18 anos, em uma instituição de ensino. RESULTADOS/DISCUSSÃO: As estratégias utilizadas foram: problematização sobre o tema, escuta, com troca de experiências entre os presentes e ao final, mensagens escritas em pedaços de papel que compuseram um mural explicativo. Durante o processo, alguns adolescentes expuseram experiências vividas por eles, suscitando a reflexão sobre as consequências da prática do bullying e a necessidade do respeito ao próximo naquele espaço formativo. A abordagem utilizada permitiu às extensionistas reafirmarem a importância do processo educativo baseado em aprendizagens significativas. CONSIDERAÇÔES FINAIS: A devolutiva positiva dos escolares, assim como sua participação ativa permitiu inferir a existência de lacunas de conhecimento sobre o tema, o que sinaliza importância de continuidade dessa atividade junto aos escolares, norteada por metodologias participativas, naquele e em outros espaços, existentes no território.