INTRODUÇÃO: A hospitalização na infância pode caracterizar-se como uma experiência traumática. Ela distancia a criança de seu cotidiano e do ambiente familiar, no hospital a mesma experencia, dor, limitação física e passividade, bem como sentimento de culpa, punição e medo. Dessa forma, a utilização de brincadeiras na hospitalização infantil diminui os impactos negativos dessa experiência, pois além de proporcionar momentos de lazer, alegria e descontração. Assim as brincadeiras podem ser utilizadas para fins terapêutico visando alegrar a criança, possibilitar que ela se expresse e organize os seus sentimentos, amenizando as sensações desagradáveis da hospitalização e humanizando o contexto hospitalar. OBJETIVOS: Relatar a experiência de acadêmicas de enfermagem em promover a interação e o bem-estar de crianças hospitalizadas através de brincadeiras, estimulando a expressão emocional, a socialização e a melhoria do estado de ânimo durante a hospitalização. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, vivenciado por acadêmicas de enfermagem que atuam como monitoras do Projeto de Extensão “Brincar é Coisa Séria” vinculado a Universidade do Estado da Bahia Campus XII, localizado no município de Guanambi – BA, no mês de maio de 2024. RESULTADOS: Inicialmente foi realizada a identificação das crianças que poderiam participar das brincadeiras de acordo a idade, patologia, limitações e possibilidades de cada uma. Em seguida as monitoras apresentaram alguns brinquedos e sugeriram brincadeiras e as crianças puderam escolher dentre eles: bonecas, bola, carrinhos e jogos como dominó e baralho. A estratégia utilizada proporcionou momentos de acolhimento descontração, alegria e diversão. Para finalizar as monitoras se despediram e agradeceram as crianças, aos pais e responsáveis por compartilharem esse momento. As crianças expressaram satisfação e solicitaram a presença frequente das monitoras. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A interação através das brincadeiras demonstrou ser uma ferramenta eficaz para promover o bem-estar emocional e social das crianças hospitalizadas, ressaltando a importância de iniciativas que visam tornar o ambiente hospitalar mais acolhedor e empático. Além disso, a observação direta dos sorrisos, expressões de felicidade e solicitações de continuidade das atividades por parte das crianças evidencia a relevância do brincar como uma intervenção significativa no contexto hospitalar.