Introdução: O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), é uma das principais causas de mortalidade no Brasil. Ele ocorre quando o fluxo sanguíneo para o coração é bloqueado, ocasionando a morte das células do miocárdio. Uma das principais causas é a aterosclerose. Nos idosos, a formação de placas ateroscleróticas é maior, pois a faixa etária dos 50 aos 70 anos é considerada um fator de risco para a formação das mesmas. Ademais, entre a população sênior os sintomas de infarto podem ocorrer sem sinais específicos. Com isso, é necessário que haja uma maior atenção em relação a essa patologia para com a população idosa. Objetivo: Analisar os indicadores de IAM em idosos na região Nordeste. Método: Trata-se de um estudo do tipo transversal, retrospectivo, quantitativo, de caráter epidemiológico utilizando dados coletados dos indicadores de Infarto Agudo do Miocárdio em idosos, na região nordeste do Brasil dos anos de 2020 e 2021. Foram utilizados para a execução deste estudo, dados secundários de domínio público disponíveis no Sistema de Indicadores de Saúde e Acompanhamento de Políticas do Idoso (SISAP Idoso). Os indicadores utilizados para esta pesquisa foram: mortalidade de idosos por infarto agudo do miocárdio, internação de idosos por infarto agudo do miocárdio e valor total pago pelo SUS com internação de idosos em reais. Resultados: Os óbitos de infarto em 2020 alcançam 68.422 mortes. Nas regiões do Brasil, o Nordeste é responsável por 28% deste número (19.189 mortes), sendo a segunda região com a maior mortalidade, ficando atrás apenas da região Sudeste. Há um destaque para a Bahia (BA), com 4002 mortes, e para Pernambuco (PE), onde os números alcançam 3.297 mortes. Comparando os dados de mortalidade entre homens e mulheres, é evidente que morrem mais homens do que mulheres, com uma diferença de mais de 1600 mortes. A região Nordeste continua sendo a segunda em maior número de internações, com 19.809 internações no ano de 2021. Atrelado a isso, os gastos com internação de idosos no SUS em 2020, dados mais recentes, mostram que o Nordeste gastou mais de 1,5 bilhão de reais. Conclusão: Por fim, este projeto permite a análise dos indicadores de saúde de IAM voltados para a pessoa idosa e a criação de estatísticas que indicam a qualidade do atendimento prestado a este público-alvo. Contribui ainda para a prática gerontológica ao permitir a propagação de informações na campo gerontológico, tendo em vista que há uma escassez de pesquisas que sejam atuais.