Introdução: Suporte Básico de Vida trata-se de um conjunto de ações realizadas em uma vítima de parada cardiorrespiratória (PCR), buscando o aumento das chances de sobrevivência. Tanto leigos quanto profissionais de saúde podem realizar a Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP), no entanto, menos de 40% dos adultos em PCR recebem ressuscitação cardiopulmonar iniciada por leigos antes da chegada do suporte avançado de vida, diminuindo a taxa de sobrevivência. Dessa maneira, é notório a importância de capacitar tanto leigos quanto profissionais de saúde a atuarem mediante a uma parada cardiorrespiratória, para que o conhecimento sobre SBV se torne mais acessível e simplificado, atingindo uma maior parcela desses. Objetivos: Capacitar estudantes de fisioterapia sobre SBV em vítimas de PCR em ambientes extra-hospitalares. Metodologia: Relato de experiência de uma ação de capacitação em SBV para alunos de fisioterapia do projeto "Facisa no Combate ao AVC", promovido pela Liga Acadêmica de Urgência, Trauma e Emergência (LUUTE) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Resultados: No decorrer da ação, notou-se que os discentes apresentavam dúvidas sobre as técnicas de reanimação, bem como o passo a passo primordial a ser seguido para a realização de uma assistência de qualidade. Além disso, os ritmos de parada, o mecanismo de ação e a importância do DEA eram temáticas novas para os discentes. A estratégia de simulação estimulou que os discentes associassem os conhecimentos do momento expositivo no momento de realização das manobras de ressuscitação. Assim, neste momento foi possível enxergar como tais alunos conseguiram sanar suas dúvidas através da realização do salvamento, principalmente em relação às manobras compressivas, que ainda eram muito abstratas para a maioria. Conclusões: Ficou evidente que os estudantes tinham um conhecimento limitado em técnicas de ressuscitação, devido ao pouco contato com o tema durante a formação acadêmica. Isso revela um déficit no ensino de primeiros socorros nas instituições de ensino. As ligas universitárias mostraram-se excelentes ferramentas para superar essas deficiências, como evidenciado pela capacitação, onde diversas dúvidas foram esclarecidas e o conhecimento teórico foi aliado ao prático. Conclui-se que os objetivos propostos foram alcançados, capacitando os estudantes a prestar primeiros socorros a vítimas de PCR.