Introdução: Após a pandemia da Covid-19, muitas pessoas se recuperaram e mantiveram suas rotinas, entretanto, alguns sintomas da Covid-19 permaneceram em uma parcela significativa da população por meses posteriormente à infecção, mediante a isso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu a Síndrome Pós Covid-19 ou Covid Longa como uma nova característica clínica que ocorre em pacientes recuperados da infecção por SARS-CoV-2 . A síndrome se caracteriza pela persistência, por mais de 3 meses, de sintomas após a infecção viral. Diante do exposto, é válido pontuar o acesso ao tratamento da Síndrome Pós Covid entre populações ribeirinhas, uma vez que as dificuldades demográficas atrasam o fácil acesso aos serviços de saúde. Objetivo: Relatar a experiência de alunos de iniciação científica nas coletas de dados sobre o acesso ao tratamento da Covid Longa em uma comunidade ribeirinha do Município de Belém/PA para um projeto de pesquisa. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, realizado por acadêmicos de enfermagem de uma universidade localizada na região metropolitana de Belém/PA, participantes do programa de iniciação científica de um projeto de pesquisa voltado para o acesso aos serviços de saúde entre populações quilombolas e ribeirinhas para tratamento da Covid Longa. Resultados/Discussão: A busca por dados informativos sobre a Covid Longa em uma comunidade ribeirinha nos proporciona informações científicas que podem contribuir para a elaboração de projetos pautados na gestão em saúde da região. Essas informações trazem uma devolutiva que aborda questões de saúde causadas pela Covid Longa nas populações ribeirinhas. Durante a coleta, foram analisados aspectos como a saúde dos ribeirinhos antes e após a infecção pelo Coronavírus, bem como a assistência em saúde fornecida a essa população durante a pandemia. Isso inclui acesso a tratamentos, testes laboratoriais, medicamentos e até mesmo o uso da medicina tradicional para combater o Covid-19. Considerações Finais: Dessa forma, podemos avaliar o nível de acesso aos serviços de saúde da comunidade como, por exemplo, a disponibilidade de atendimento em horários diversos, mas também entender os motivos que levaram ou não a procurar a unidade de saúde em busca de atendimento, além de verificar a eficácia do tratamento, sendo ele medicamentoso ou de forma natural, analisando a presença dos sintomas.