Introdução: As Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTINs) desempenham um papel essencial na assistência a recém-nascidos com condições médicas graves ou prematuridade. Nesses ambientes, a segurança do paciente é prioritária para minimizar riscos, dado o estado vulnerável dos recém-nascidos. A assistência de enfermagem é de fundamental importância para identificar riscos e promover uma cultura de prevenção de erros, que podem resultar em consequências significativas. Os profissionais devem intervir com base em protocolos baseados em evidências para garantir melhores resultados de saúde. Desse modo, incentiva-se a realização de revisões da literatura para manter atualizada a prática baseada em evidências. Objetivo: Identificar as ações de segurança do paciente prestadas pela equipe de enfermagem em UTIN. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada nas fontes de dados SciELO e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), através das bases de dados MEDLINE, LILACS e BDENF. Os descritores utilizados foram “Segurança do Paciente”, “Unidades de terapia intensiva neonatal” e “Enfermagem”. Foram incluídos artigos publicados nos últimos 5 anos (2019–2024), nos idiomas inglês e português, sendo excluídos os artigos que não tinham relação com o tema proposto. Os duplicados foram contabilizados apenas uma vez. A coleta de dados foi realizada em junho de 2024. Resultados/ Discussões: Foram identificados 159 artigos, após aplicação dos critérios de elegibilidade a amostra final contabilizou sete artigos. Os artigos destacaram a importância da prática de enfermagem na segurança dos pacientes em UTINs, enfatizando a necessidade de equipes multiprofissionais práticas e a participação de pais na prevenção de danos ao recém-nascido. A conduta do enfermeiro é crucial para o uso correto das pulseiras de identificação, mas fragilidades foram encontradas em orientações sobre travamento de berços, lesões de pele, perdas de cateteres e conferência dos dados das pulseiras. As orientações aos pais foram consideradas insuficientes devido ao cansaço, sobrecarga de trabalho e falta de recursos materiais. Considerações finais: Conclui-se que profissionais especializados e estratégias eficazes são essenciais para minimizar erros e evitar sequelas, morbidade e mortalidade na UTI. Boas práticas, cuidado humanizado, condutas adequadas e um ambiente seguro promovem assistência integral, resultando em melhores desfechos e segurança para o recém-nascido e a família.