Introdução: O Alzheimer é uma doença progressiva que afeta principalmente idosos e se caracteriza pela perda da cognição, memória e alterações comportamentais, levando o indivíduo a dependência de cuidados à medida que a doença avança. O cuidador familiar de um paciente portador da Doença de Alzheimer precisa assumir a responsabilidade de cuidar integralmente, o que demanda tempo, energia e carga emocional, assim, muitas vezes esquecendo sua própria saúde e bem estar. Objetivo: Analisar o papel da enfermagem no fortalecimento do cuidador familiar do portador da Doença de Alzheimer através do cuidado e assistência. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, fundamentada em artigos acessíveis na Biblioteca Virtual de Saúde, disponíveis na íntegra, publicados em português entre 2019 e 2024. Os descritores utilizados para a busca foram: “Doença de Alzheimer”, “Cuidados de Enfermagem” e “Cuidador Familiar”. Na busca foram encontrados 26 artigos, destes, 23 não atendiam os objetivos do estudo. Foram selecionados 3 artigos. Resultados: Portanto, a Enfermagem precisa analisar e entender a relação cuidador e portador, promovendo a assistência integrada e multiprofissional com atendimentos de rotina e traçar um plano de cuidados que minimize os danos ao cuidador, sem que este abdique da sua saúde para fornecer cuidados ao paciente. O atendimento deve visar a educação e treinamento sobre a progressão da doença, suporte psicológico e planejamento de cuidados e estratégias de gerenciamento para divisão de tarefas entre familiares a fim de diminuir a sobrecarga de um familiar em específico e encorajar práticas de autocuidado e momentos de distração, promovendo qualidade de vida e um cuidado mais sustentável. Além de ajustar o plano de cuidados de acordo com as necessidades mais urgentes. Considerações finais: Com a progressão da doença, o familiar passa da condição de “apenas” um familiar para cuidador em tempo integral. A responsabilidade com o outro gera sobrecarga física e emocional, causando completo esgotamento. Ao promover um cuidado centrado no cuidador, evidenciando a assistência de Enfermagem, os profissionais contribuem para a melhoria da qualidade de vida tanto do cuidador quanto do paciente, assim, garantindo fortalecimento à resistência do cuidador para prosseguir de maneira mais leve com os cuidados ao portador da doença.