Introdução: A gestação é um período de mudanças físicas e emocionais para a mulher. Durante esse tempo, a assistência pré-natal proporcionada pelo enfermeiro é crucial para o bem-estar do binômio mãe-bebê, permitindo a identificação precoce de possíveis problemas, promovendo uma gestação saudável. No entanto, além do profissional, a presença paterna nos pré-natais pode beneficiar todo período gravídico-puerperal. Objetivo: Identificar a importância da presença paterna durante as consultas de pré-natal. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa realizada em junho de 2024 utilizando as bases de dados SciELO, LILACS e BDENF, empregando os Descritores em Ciências da Saúde “Paternidade”, “Cuidado Pré-Natal”, “Gravidez”, combinados com o Operador Booleano “AND” nos campos de busca, em títulos e resumos. A pesquisa teve como recorte temporal o período dos últimos 5 anos (2019-2024) e o idioma português, guiada pela questão: “Qual a importância da presença paterna durante as consultas de pré-natal?”. Resultados: Foram selecionados 04 artigos onde foi possível observar que a presença do pai durante as consultas de pré-natal oferece encorajamento à mulher, contribuindo para um parto mais seguro, enquanto promove a saúde materna e infantil. Sua participação desperta novas emoções de carinho e afeto entre o casal, sendo um momento único na vida de ambos. Além disso, aumenta o envolvimento do pai nos cuidados com o bebê, distribuindo as responsabilidades de forma equitativa. O enfermeiro desempenha um papel essencial ao integrar os parceiros nas consultas pré-natais, envolvendo-os em atividades como testes rápidos, exames de rotina e atualizações do cartão de vacina, proporcionando um acolhimento significativo. Contudo, muitos enfermeiros ainda não reconhecem a participação masculina reforçando o pensamento do homem que o pré-natal é exclusivamente da mulher. Isso pode desmotivar os homens e levá-los a não comparecer às consultas pré-natais. Conclusão: Conclui-se que a presença do pai é extremamente relevante durante o atendimento pré-natal e traz diversos benefícios para a mãe e o bebê. Contudo, o enfermeiro deve reconhecer que a gravidez é uma responsabilidade compartilhada pelo homem, incentivando sua participação para garantir uma assistência de qualidade. Reforça-se a necessidade de sensibilizar e preparar as equipes de saúde para acolher os homens de maneira integral. Isso garante os benefícios da presença do parceiro no ciclo gravídico-puerperal.