Introdução: As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) são eventos adversos, considerados um grave problema de saúde pública. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ao avaliar as IRAS no contexto hospitalar, a Unidade de Terapia Intensiva é um dos ambientes com maiores taxas de infecção, sendo a Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAV) a IRAS mais prevalente, o que pode gerar um prolongamento da internação, aumento da mortalidade dos pacientes e, consequentemente no aumento dos custos do tratamento. Objetivo: Identificar os indicadores de Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica nas Unidades de Terapia Intensiva do estado de Alagoas. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico, de caráter descritivo, realizado a partir de dados secundários do boletim de Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde da ANVISA, referente ao período de 2012 – 2022. Foram investigadas as seguintes informações: Incidência e prevalência de PAV, qualidade de assistência prestada na unidade de terapia intensiva, segurança do paciente critico intubado. A busca aconteceu em junho de 2024. Por se tratar de dados secundários publico dispensou-se a submissão na comissão de ética em pesquisa. Resultados: Em 2018 o governo federal em conjunto com o governo do estado de alagoas estipulou a redução à 10% da densidade de incidência de IRAS dos hospitais que se encontram no Percentil 90 num período de 4 anos, isto é, até 2022como a meta para ser alcançada. A expectativa é de que os hospitais apresentem os índices mais baixos (<=) 10% de densidade de incidência de infecção de PAV, mas devido a vários fatores inclusive a pandemia de Covid-19 o estado de alagoas fecha 2022 com a densidade de incidência de PAV de 16,98%, estima-se um crescimento 1,71% por ano desde estão. Conclusão: Conclui-se que indicadores do período de 2012-2022 instiga o estabelecimento de objetivos, estratégias e metas prioritários no âmbito estadual e municipal como: consolidar o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica integrada das IRAS; reduzir a incidência das PAV e demais IRAS, mediante adoção de práticas preventivas baseadas em evidências; prevenir e controlar a disseminação da resistência microbiana em serviços de saúde.