Introdução: As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) representam um problema substancial e têm um impacto econômico significativo nos pacientes e sistemas de saúde em todo o mundo. No entanto, a correta higienização das mãos (HM), considerada uma ação simples, pode salvar vidas quando realizada no momento certo e da maneira adequada. A HM visa prevenir infecções no contexto assistencial, pois é uma prática calçada na remoção de sujidades, material orgânico e/ou microrganismos. Esta medida, além de promover o controle de infecções, aumenta a qualidade no cuidado, otimiza custos, reduz a morbimortalidade e atende a requisitos éticos e legais que regem o trabalho na saúde. Por esses motivos, a HM é considerada uma ação primordial na busca pelo atendimento seguro. Objetivo: Relatar a importância da higienização das mãos como prevenção de infecções relacionadas à assistência à saúde. Método: Trata-se de um relato de experiência vivenciada por acadêmicos do 4º período do curso de enfermagem da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás). As observações ocorreram em setembro de 2023, durante a visita técnica em uma instituição hospitalar de referência localizada no município de Goiânia, Goiás. Resultados: Os resultados do presente estudo evidenciaram a importância crucial da higienização das mãos na redução das IRAS. Demonstrou-se que o simples gesto de higienizar as mãos é altamente eficaz para diminuir a incidência dessas infecções, além de prevenir a contaminação cruzada. Também constatou-se que os pacientes podem ser uma fonte de contaminação, reforçando a necessidade de práticas rigorosas de HM tanto por parte dos profissionais quanto dos pacientes. Considerações finais: Com base nessa experiência, ficou evidente que o ato de higienizar as mãos é de extrema importância para promover o cuidado seguro. Além de cumprir a função de higiene, a HM previne a disseminação de doenças, contribuindo para o processo de recuperação dos pacientes, mantendo-os livres de danos assistenciais. Este estudo reforça a necessidade de adesão rigorosa a práticas de higienização das mãos, sublinhando seu papel fundamental na prevenção das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) e na melhoria geral da qualidade do cuidado em ambientes hospitalares.