Introdução: A pré-eclâmpsia (PE) é definida como uma das síndromes hipertensivas específicas na gravidez (SHEG) e é identificada pela hipertensão arterial após a 20º semana de gestação acompanhada de proteinúria, sendo mais comum no terceiro trimestre. Logo, nota-se a importância das condutas de enfermagem para minimizar os riscos e reduzir a morbimortalidade materna e perinatal, uma vez que a assistência obstétrica de qualidade é a melhor forma de evitar a SHEG. Objetivo: Identificar as condutas de enfermagem às gestantes com síndromes hipertensivas na gestação. Metodologia: Estudo de uma revisão integrativa da literatura de caráter descritiva e de natureza qualitativa, realizada nas bases de dados LILACS e SCIELO, com publicações datadas de 2019 a 2024, nos idiomas português e inglês, utilizando os descritores: Pré-eclâmpsia, Enfermagem e Gestantes, intercedidos pelo booleano AND. Foram encontrados 18 estudos, excluindo os duplicados, os que não se encaixaram nos critérios de inclusão e os que não responderam ao objetivo da pesquisa, sendo utilizados apenas 12 artigos. Resultados e discussão: A PE pode estar associada à restrição de crescimento e movimentação fetal intrauterina, descolamento placentário prematuro, parto pré-termo e ao desenvolvimento do quadro de eclâmpsia. Nesse contexto, é válido salientar que o enfermeiro não conduz as consultas de pré-natal de alto risco, porém é necessário que ele preste uma assistência de qualidade à gestante no pré-natal, identificando os fatores de risco e alterações durante o atendimento no serviço de saúde. Desse modo, é imprescindível que esse profissional conheça a patologia, os principais diagnósticos, metas e intervenções de enfermagem nas Síndromes Hipertensivas Específicas da Gestação. O enfermeiro deve realizar as devidas orientações sobre a doença, fisiopatologia, terapêutica e gravidade, além disso, deve orientar quanto à importância da adesão ao tratamento. A educação em saúde deve ser realizada desde o início do pré-natal, assim como a monitorização dos sinais vitais com frequência e auxiliar a paciente ou a família na participação do planejamento dos cuidados, autocuidado e comunicação. Conclusão: A enfermagem exerce um papel essencial na atenção à gestante, uma vez que, na maioria das vezes, são os profissionais de primeiro contato da paciente e que prestam a assistência de modo mais frequente durante o período gravídico.