Introdução: O ambiente cirúrgico representa um contexto de variados riscos para o paciente. Com o intuito de garantir a segurança do paciente, a Organização Mundial de Saúde recomenda a utilização do checklist de cirurgia segura, para que seja aplicado pela equipe multidisciplinar em todos os centros cirúrgicos, durante o período pré-operatório dos pacientes. Objetivo: Identificar na literatura a adesão dos profissionais de saúde na aplicação do protocolo de cirurgia segura. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, na qual a busca de dados ocorreu por meio das seguintes bases de dados: BDENF, LILACS, MEDLINE; durante o mês de junho de 2024. Os critérios de inclusão foram: artigos disponíveis na íntegra, publicados no período de 5 anos; e de exclusão: artigos duplicados, incompletos, indisponíveis, teses e monografias; sem relação com a temática. Para realizar a busca foram utilizados os seguintes descritores: “Checklist”, “Cirurgia Geral” e “Segurança do paciente". Foram encontrados 44 artigos. Resultados e Discussão: A partir dos critérios de seleção, a amostra final resultou em 5 estudos: desenvolvidos na Itália (1), Colômbia (1) e Brasil (3). O recorte temporal dos estudos publicados concentra-se em: 2019 (1), 2020 (2), 2021 (1) e 2022 (1). Quanto ao método: estudo descritivo (1), transversal (1), analítco (1), transversal prospectivo (1) e exploratório (1), sendo todos artigos originais realizados em instituição pública (3), privada (1) e filantrópica (1). O público-alvo foi: equipe de Enfermagem, anestesistas, cirurgiões e instrumentadores. Para análise dos estudos, organizou-se duas categorias: 1. Dificuldades na adesão ao checklist e sua apresentação na graduação e 2. Capacitação como forma de educação permanente. Os investimentos em capacitações e treinamentos são necessários para sensibilizar os profissionais de saúde, uma vez que, propicia o aumento da taxa de adesão ao protocolo. Nesse sentido, observa-se a essencialidade da implementação de estratégias de educação permanente nos serviços de saúde, a fim de promover e incentivar o uso da lista de checagem de cirurgia segura pelos profissionais, visando evitar eventos adversos e garantir a segurança do paciente. Conclusão: Torna-se perceptível que a adesão dos profissionais ao checklist cirúrgico ainda é incipiente. Logo, as instituições de saúde devem propagar a educação permanente voltada para o uso do protocolo, considerando sua ampla importância no setor cirúrgico.