Introdução: As Lesões resultantes de queimaduras marcam desafios no processo de reparação tecidual, pois na área queimada encontra-se características que dificultam a melhora da lesão, como necrose tecidual e bordas irregulares, gerando na maioria dos casos a necessidade de internações e custos hospitalares. É preciso traçar uma estratégia adequada no cuidado de queimaduras, para que haja sucesso dos tratamentos em termos de custo e desempenho. No contexto das tecnologias, a Membrana Amniótica, camada mais interna da placenta, pode ser utilizada como uma alternativa viável, com grande potencial, podendo atuar como substrato para epitelização. Objetivos: Demonstrar os benefícios e viabilidade do uso da MA na restauração de queimaduras. Método: Trata-se de uma revisão integrativa que para a pesquisa, utilizou-se as bases de dados Scielo, Pubmed, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Portal de Periódicos CAPES. Utilizou-se os descritores boleanos “OR e AND” para delimitar o período de busca e os descritores em saúde incluíram, “Queimaduras”, “Âmnio” e “Propriedade terapêutica”. Foram encontradas 18 obras, porém somente 4 foram utilizadas para a escrita, estas publicadas entre os anos de 2017 e 2024 nas línguas português e inglês, para a seleção dos artigos, levou-se em consideração o objetivo da pesquisa, bem como a finalidade do uso da MA. Excluiu-se estudos que não atendiam a temática abordada. Resultados/Discussão: Observou-se através do estudo que a MA pode ser uma alternativa promissora para o tratamento de lesões por queimaduras, por apresentar propriedades significativas, como baixa antigenicidade, boa aderência à superfície da ferida e proteção contra infecções. Destaca-se ainda, que o tempo de cicatrização de uma queimadura submetida a tratamentos convencionais pode ser lento, gerando custos por um período prolongado, todavia, a MA se destaca pela rapidez na reparação de tecidos, apresentando melhor custo-utilidade e gerando economia. Considerações finais: Dado o exposto, observou-se se que a membrana amniótica possui alto potencial no tratamento de queimaduras, apresentando características favoráveis para utilização como curativo biológico. Mais pesquisas são necessárias para validar a aplicabilidade da membrana em queimaduras, garantindo segurança e permitindo que o material seja disponível para uso por prestadores de cuidados de saúde, ensaios clínicos e atendimento ao paciente.