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Anais - 26º CBCENF

Resumo

Título:
REGISTRO DE VIOLENCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES:OMISSÃO E DESAFIOS VIVENCIADOS POR PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Relatoria:
Maria Eduarda Brasil Vilaça
Autores:
  • Cicera Brenda Silvestre de Brito
  • Rayane Beatriz de Oliveira Sá
  • Mariana Ferreira de Andrade
  • Ully Beatriz Lopes Leite
  • Ana Márcia Nóbrega Dantas
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A violência é um fenômeno enraizado na história social, com repercussões significativas no campo da saúde pública. No Brasil, desde a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente em 1990, o governo tem buscado ativamente monitorar e combater a violência contra esse grupo vulnerável, destacando a importância da identificação e do registro desses casos. Objetivo: Avaliar na literatura científica a omissão dos registros de violência contra crianças e adolescentes pelos profissionais de saúde. Método: Trata-se de uma revisão da literatura, realizada no Portal da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), mediante acesso às bases de dados LILACS e BDENF, utilizando os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) “sub-registro’’, “maus-tratos infantis” e “abuso na infância” combinados com o operador booleando “AND”. Utilizou-se como critérios de elegibilidade estar disponível em texto completo, nos idiomas inglês, espanhol e português, sem restrição temporal, sendo excluídos aqueles que não atenderam ao objetivo proposto. Resultados: Ao aplicar a estratégia de busca no portal, foram identificados 4 manuscritos, que a partir da leitura dos títulos, resumos e texto completo,1 não contempla a temática e 3 foram selecionados para compor a amostra. A partir desses dados, observou-se que apesar dos avanços, é revelado diversos obstáculos que dificultam a atuação dos profissionais de saúde diante da violência. Entre esses desafios estão a desinformação, a negação do problema, o preconceito e a omissão dos casos de violência infantil. Quando se trata de violência intrafamiliar ou doméstica, os profissionais enfrentam dificuldades em lidar com esses casos delicados, muitas vezes por temor das consequências legais e sociais envolvidas. Entretanto, a dificuldade encontrada pelos profissionais de saúde são agentes consideráveis para a falta de medidas punitivas desses casos de violência. Considerações Finais: É importante que os profissionais de saúde tenham sensibilidade, consigam garantir todos os direitos das crianças e dos adolescentes, promovendo uma assistência digna e com qualidade, principalmente em um momento tão vulnerável. Portanto, é necessário que os profissionais de saúde ofereçam uma assistência acolhedora, humana e integral durante todo o ciclo de identificação e notificação dos casos de violência infanto-juvenis.