INTRODUÇÃO: A Hipertensão Arterial Sistêmica caracteriza-se pelo desnível da pressão arterial associado a riscos cardiovasculares, tendo por parâmetros níveis maiores ou iguais a 140/90 mmHg, cuja prevalência é de 71,7% para indivíduos acima dos 70 anos. Considerando a gravidade dessa doença e a necessidade de um constante monitoramento, faz-se necessário que os idosos, especialmente moradores de instituições de longa permanência, tenham o conhecimento básico sobre a doença, compreendam a importância do tratamento medicamentoso e não medicamentoso, bem como esclarecer dúvidas que podem atrapalhar o tratamento contínuo; promovendo, assim, o autocuidado como forma de prevenir o agravamento da doença. OBJETIVO: Relatar a experiência de uma atividade educativa voltada para pessoas idosas sobre a prevenção e tratamento da hipertensão arterial sistêmica. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência, sobre uma ação de educação em saúde, voltada para idosas institucionalizadas, em relação à conscientização de como prevenir e tratar a hipertensão, por meio de um jogo de perguntas e respostas, permitindo a retirada de dúvidas e posterior orientação referentes à temática. Tal atividade foi realizada por integrantes do projeto de extensão “Promoção da saúde de idosos institucionalizados”, da Universidade Federal do Ceará, em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos. RESULTADOS: A atividade contou com a participação de 15 idosas, as quais todas faziam uso de anti-hipertensivos para o controle da doença. A dinâmica com as idosas permitiu a retirada de dúvidas sobre o assunto e o orientações para evitar a perpetuação de condutas inadequadas no tratamento, como o uso inadequado das medicações mencionadas por algumas participantes. Ademais, essa experiência foi fundamental para o reconhecimento epidemiológico da doença na instituição, a fim de garantir quais intervenções podem ser realizadas para aprimorar as competências técnicas e relacionais dos envolvidos no cuidado das idosas. CONCLUSÃO: Dessa forma, a atividade contribuiu para o conhecimento sobre aspectos conceituais e a importância da adesão ao tratamento, demonstrando a relevância que o debate sobre hipertensão junto a pessoas idosas institucionalizadas pode favorecer a prevenção de complicações e melhoria da qualidade de vida desta população.