Introdução: A comunicação apresenta-se como instrumento essencial no cuidado em saúde conforme estabelecido na diretriz da transversalidade na Política Nacional de Humanização (1). A assertividade e efetividade na comunicação permite que a informação seja transmitida de forma objetiva e entendível. Objetivo: Relatar as atividades desenvolvidas por discentes de Enfermagem durante uma capacitação sobre comunicação para trabalhadores de saúde realizada em um hospital maranhense. Método: Trata-se de estudo descritivo do tipo relato de experiência, que descreve a ação realizada por alunos de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão, campus Pinheiro, no período de Maio de 2024. A experiência deu-se por meio de ação educativa do componente curricular Eixo Integrador. A atividade foi realizada no Hospital Regional da Baixada Maranhense Dr Jackson Lago, em Pinheiro-MA. Os alunos iniciaram indagando os colaboradores sobre o entendimento por comunicação assertiva e efetiva, em seguida houve uma dinâmica para demonstrar o impacto negativo da falta de comunicação, finalizando com uma palestra sobre a temática. Participaram trabalhadores de saúde de diversas áreas, sendo 1 farmacêutico, 1 biomédico, 1 enfermeiro, 10 técnicos de enfermagem e 14 administrativos. Resultados/discussão: Os resultados apontaram que a maioria dos participantes possuía conhecimento em relação à importância da comunicação, porém as falhas no processo de informação ainda são obstáculos a serem superados. Durante a ação, os participantes tiveram uma interação satisfatória com os organizadores, trocando ideias e compartilhando experiências enriquecedoras, como a importância da comunicação com a população indígena nos serviços de saúde, mencionada por um dos participantes, e a efetividade da comunicação não verbal. Considerações finais: As atividades educativas foram essenciais para aprimorar conhecimentos tanto dos participantes quanto dos organizadores. Evidencia-se a importância de se criar espaços de aprendizagem nos estabelecimentos de saúde, sendo a Educação Permanente indispensável para o crescimento profissional e a qualidade da assistência.