INTRODUÇÃO: O câncer, desafio significativo para a saúde pública global, com altas taxas de mortalidade. No Brasil é notável por sua alta incidência e letalidade. Países com alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) apresentam menores taxas de diagnóstico e mortalidade em comparação com os de IDH menores. A Infecção do Sítio Cirúrgico (ISC), evento adverso grave, atrasa a recuperação, prolonga a hospitalização e impacta a qualidade de vida, aumentando a morbidade e mortalidade. No Brasil, a ISC é uma das principais Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), ocupando a terceira posição mais frequente que afeta até 20% dos submetidos a cirurgias. A segurança do paciente, essencial para a qualidade do atendimento, enfatizando a prevenção de danos e a implementação de medidas eficazes contra IRAS e outras complicações. Investir na segurança do paciente é crucial para a excelência dos cuidados e a confiança no sistema de saúde. OBJETIVOS: Avaliar os desafios do cuidar ético para segurança do paciente e a prevenção da infecção cirúrgica nas neoplasias de mama. METODOLOGIA: Estudo descritivo do tipo revisão integrativa da literatura. Realizado pesquisa na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando as bases de dados LILACS e MEDLINE, com os descritores "Infecção Cirúrgica" e "Segurança do Paciente". Foram incluídos artigos completos em português, publicados nos últimos cinco anos que abordam a temática. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Identificaram-se 46 artigos e apenas 2 atendiam aos objetivos. A literatura indica que a taxa de ISC atinge cerca de 20% dos pacientes cirúrgicos, sendo um dos principais riscos à segurança do paciente. A escassez de estudos relevantes destaca a necessidade de pesquisas sobre o tema. A incidência de ISC reforça a urgência de implementar medidas eficazes para mitigar risco e garantir a segurança dos pacientes no período perioperatório, especialmente, em neoplasias de mama. CONCLUSÃO: A pesquisa revela a complexidade dos desafios no câncer de mama, quanto à segurança do paciente no período perioperatório. A falta de estudos alinhados com os objetivos da revisão destaca a necessidade de pesquisas para entender e prevenir a ISC e a neoplasia de mama. Investir em pesquisas e na segurança do paciente é uma prioridade estratégica para a excelência da gestão das boas práticas relacionadas à qualidade e segurança do paciente nos cuidados ético à saúde, integrado assistência de enfermagem, ensino, serviço e comunidade.