Introdução: O Diabetes Mellitus (DM) é caracterizado por um conjunto de alterações metabólicas que resultam no aumento do nível de glicose no sangue. Em nível global, sua prevalência tem aumentado ao longo dos anos. Nesse sentido, o DM demanda a adesão de mudanças no estilo de vida das pessoas, tornando-os protagonistas no processo construtivo de sua saúde. Nesse sentido, a Estratégia Saúde da Família (ESF) tem importante participação, utilizando-se de diversos meios educacionais para tal fim. Objetivo: Identificar nas publicações científicas a relevância do uso de novos materiais educativos para a promoção do autocuidado entre pessoas com DM na ESF. Método: Trata-se de uma revisão integrativa realizada a partir da questão norteadora “Como os materiais educativos contribuem para o autocuidado de pessoas com Diabetes Mellitus no contexto da Estratégia Saúde da Família?”. Utilizou-se as bases de dados LILACS, BDENF e SciELO, com os seguintes descritores: “Autocuidado”, “Diabetes Mellitus” e “Materiais de Ensino”. A coleta de dados ocorreu no mês de junho de 2024, foram encontradas 26 publicações científicas e selecionadas dez, a partir dos critérios de inclusão: artigos científicos em língua portuguesa, inglesa e espanhola e publicados nos últimos seis anos, logo, os critérios de exclusão consistiria em publicações de monografias e dissertações. Resultados/discussão: A mudança no estilo de vida de pessoas com DM se faz necessária após a confirmação do diagnóstico. Sob essa perspectiva, destaca-se a eficácia da educação em saúde por meio de inovações no âmbito da ESF, utilizando de novos materiais de ensino como cartilhas, folhetos, guias, manuais, vídeos, aplicativos, dentre outros, como excelentes estratégias na adesão aos processos de autocuidado. Posto isso, importa salientar a importância em compreender que o desenvolvimento das habilidades de autocuidado promove qualidade de vida e saúde a essa população, por meio da autonomia na prevenção das complicações e no tratamento do DM. Considerações finais: Considera-se a utilização de tecnologias educativas validadas cientificamente uma alternativa eficaz, e para isso, essas devem ser adequadas à realidade cultural e social do grupo alvo, a fim de ofertar um serviço qualificado que atende às necessidades em saúde dos usuários, tornando-os corresponsáveis nesse processo.