Introdução: A Depressão Pós-Parto (DPP) é uma doença que pode acometer mulheres após o nascimento dos filhos independente da via de parto. Essa condição é definida como uma profunda tristeza, que acarreta consequências significativas para o binômio, comprometendo o vínculo afetivo entre ele. Este agravo pode ser desencadeado por desequilíbrios hormonais, fatores físicos, emocionais e socioeconômicos. Neste cenário, o papel do profissional enfermeiro é de grande relevância para um atendimento humanizado para prevenção deste agravo de saúde mental ou em decorrência do mesmo. Objetivo: Analisar a literatura cientifica sobre a assistência de enfermagem à mulher com depressão pós-parto. Métodos: Revisão integrativa da literatura, com buscas nas bases de dados: MEDLINE, SciELO e BVS com os seguintes descritores: “Depressão pós-parto", "Período pós-parto” e “Enfermagem obstétrica”. Como critérios de inclusão artigos originais, disponíveis na integra e publicados nos últimos cincos anos, no idioma português e inglês. Foram excluídos artigos repetidos dentre as bases de dados e/ou que não correspondiam ao objeto de estudo. Resultados e Discussão: A amostra final foi composta por 06 artigos. Dos estudos analisados, evidenciou-se que a equipe de enfermagem durante sua assistência deve verificar as características e sinais da depressão, visto que sua atuação é primordial na execução de ações que promovam a diminuição dos agravos da DPP, trazendo uma relação segura com a puérpera e com família, com atendimentos especializados e humanizados, a fim de evitar a necessidade de tratamento mais grave e avançado da patologia. Conclusão: Portanto, torna-se necessário que haja investimentos na educação permanente do profissional enfermeiro acerca desta temática, considerando seu papel fulcral no atendimento das gestantes.