Introdução: A saúde das mulheres carcerárias é uma questão crucial que levanta questionamentos sobre suas condições de vida e acesso aos cuidados de saúde. As reclusas têm dificuldades únicas com impacto no bem-estar físico, mental e emocional, exigindo uma resposta adequada e atenciosa às suas necessidades. Objetivo: Identificar a atenção à saúde das mulheres no sistema carcerário brasileiro. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura com coleta de dados no Google acadêmico, Pubmed e Scielo. Publicados entre 2020 e 2022. Os critérios de inclusão foram: estudos qualitativos realizados no nordeste, em língua portuguesa e pertinentes ao tema. E o critério de exclusão foram artigos incompletos. Resultados: A vulnerabilidade das mulheres encarceradas é uma realidade, especialmente na dimensão da saúde. É evidente a relevância desse tema e a necessidade de uma abordagem abrangente e sensível às necessidades específicas dessa população vulnerável. A superlotação, a falta de higiene adequada e o acesso limitado a serviços de saúde resultam em um maior risco de doenças infecciosas, doenças crônicas, problemas ginecológicos e transtornos mentais. Deve-se levar em consideração a saúde reprodutiva, que inclui o acesso ao pré-natal, o uso de métodos contraceptivos e a atenção adequada durante a gravidez. Conclusão: É fundamental compreender que as mulheres encarceradas frequentemente vivenciam uma série de desafios e privações quanto as condições psicossociais e legais. Ademais, é de se considerar que existem fatores estruturais e éticos que não estão sendo colocados em prática, sendo essencial o profissional enfermeiro no sistema carcerário.