INTRODUÇÃO: Durante a gestação, o corpo da mulher sofre diversas alterações hormonais, para garantir o desenvolvimento fetal. Essas alterações causam impactos emocionais na mulher, o que a torna mais vulnerável ao adoecimento mental. A depressão pós-parto (DPP), é um transtorno depressivo, que pode se desenvolver durante o período de gestação e se estendendo até o período puerperal. A DPP é um transtorno responsável por causar alterações cognitivas, comportamentais e físicas, além disso, o transtorno pode trazer sérias consequências para o vínculo da mãe e do bebê. Nesse sentido, o profissional da enfermagem, que realiza o acompanhamento com a gestante durante o pré-natal, têm grande importância na assistência durante a DPP. OBJETIVO: Trazer as principais questões acerca da depressão pós-parto e a importância da assistência de enfermagem diante dela. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura, onde foi feita uma busca nas bases de dados do SciELO, BVS e Google Acadêmico, a partir dos descritores em saúde: “assistência de enfermagem”, “depressão pós-parto” e “saúde materna”. A pesquisa contou com 150 artigos, porém, foram utilizados apenas 4. Os critérios de inclusão foram trabalhos publicados nos últimos 5 anos, entre 2019-2024, trabalhos nacionais que fossem redigidos em português e que abordassem a temática de uma forma ampla. Sendo assim, os demais trabalhos foram excluídos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A DPP causa uma série de prejuízos à saúde da mãe e do bebê. Os sintomas mais frequentes na mãe, são distúrbios do sono, irritabilidade, tristeza, choro fácil, perda de apetite, ideação suicida, diminuição da libido e constantes alterações de humor. Ademais, a DPP causa uma série de complicações para o vínculo da mãe e do bebê, além do sentimento de culpa na mãe, como também, a impossibilidade de cuidar do filho, o que traz diversas consequências para o desenvolvimento cognitivo da criança. Dessa forma, a enfermagem desempenha um papel de grande importância na assistência da DPP, pois durante o pré-natal, o enfermeiro pode trabalhar questões que abordem o psicossocial da mulher, além de trazer questionamentos acerca da DPP, com o intuito de realizar a prevenção do transtorno, bem como a promoção de saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Por fim, conclui-se que a DPP é um transtorno que traz uma série de impactos para a qualidade de vida e saúde da mãe e do bebê. Nesse sentido, a assistência de enfermagem é crucial diante desse transtorno.