Introdução: O câncer é um problema de saúde pública mundial. No Brasil, são esperados 704 mil novos casos entre 2023 e 2025. Essa condição crônica e degenerativa gera altos custos de tratamento e impacto emocional significativo no paciente e na família. A dor oncológica é aquela abrange tanto aquela que é provocada pelo próprio tumor, quanto a decorrente dos tratamentos. A área da enfermagem, desempenha um papel crucial no manejo da dor, ao monitorar cuidadosamente a intensidade, natureza, localização e duração desta. Além da abordagem não farmacológica, o uso de opioides é crucial para proporcionar alívio sem causar sedação excessiva. Objetivo: Discorrer a contribuição da enfermagem no manejo da dor em cuidados paliativos utilizando analgésicos opioides. Método: A revisão da literatura foi focada em estudos não-experimentais. A busca foi realizada nas bases de dados Capes e na Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando os descritores: enfermagem, analgésicos e cuidados Paliativos no portal de Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) combinados por meio do operador Booleano “AND”. Foram incluídos textos completos e disponíveis em inglês e português, no período de 2019 a 2024, excluindo monografias, dissertações e estudos não condizentes com os objetivos da pesquisa. Identificou-se 35 artigos científicos relevantes para a pesquisa. Nove artigos foram selecionados para a amostra final. Resultados: O Monitoramento cuidadoso da dor envolve a administração de analgésicos adequadamente, com isso, enfermeiros melhoram a qualidade de vida dos pacientes de forma significativa. O papel da enfermagem em cuidados paliativos inclui ajustar as doses conforme a resposta do paciente, considerando tanto a eficácia quanto o custo e minimizando reações adversas. Além disso, é essencial destacar a importância da assistência familiar nos cuidados, a fim de garantir a adesão aos medicamentos (não parenterais). Considerações finais: Gerenciar a dor em pacientes em cuidados paliativos é crucial para melhorar a qualidade de vida e possivelmente a sobrevida. A enfermagem desempenha papel fundamental na administração precisa de analgésicos e na adaptação das doses conforme cada paciente. Além disso, é importante ter uma educação contínua para enfermeiros sobre práticas seguras na administração de analgésicos, aliviando a dor e melhorando a vida dos pacientes.