INTRODUÇÃO: Pessoas com deficiência (PCDs) são aquelas que possuem de forma permanente alguma perda ou anormalidade em sua estrutura, ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, o que resulta na incapacidade de realizar atividades dentro do padrão considerado normal para os seres humanos. Na assistência aos pacientes, os profissionais de enfermagem desempenham um papel crucial, sendo essencial que possuam habilidades adequadas para um manejo eficiente e humanizado. OBJETIVO: Identificar barreiras e desafios das PCDs e descrever a importância da enfermagem para garantir a acessibilidade e a melhora da qualidade do atendimento às pessoas com deficiência. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, tipo revisão integrativa. Realizaram-se buscas nas seguintes bases de dados: SciELO, LILACS e BDENF, via BVS. Utilizaram-se dos seguintes descritores: Acessibilidade, deficiência e enfermagem. Foram incluídos os artigos produzidos nos últimos 5 anos, disponíveis na íntegra e em português. Obteve-se uma amostra final de 5 publicações. RESULTADOS: O enfermeiro é responsável pelo cuidado de pacientes de todas as condições, desempenhando funções que vão desde a reabilitação de PCDs até o cuidado integral em diversas fases de enfermidade. As PCDs enfrentam diversas barreiras e desafios, destacando-se a inacessibilidade dos ambientes, às dificuldades no autocuidado, a diminuição da autoestima, a distorção da autoimagem, capacitismo e a falta de privacidade. A importância do papel do enfermeiro é destacada pela necessidade de respeito ao espaço de privacidade dos pacientes e pela responsabilidade em atividades de autocuidado e a equipe de enfermagem desempenha um papel vital na reabilitação de pessoas com deficiências físicas, empregando métodos e técnicas terapêuticas específicas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que a visão integral do paciente, como um ser dotado de potencialidades e não apenas como um portador de doenças, é essencial para uma assistência eficaz. É fundamental que a enfermagem continue a evoluir e se adaptar para atender às necessidades da sociedade, garantindo uma assistência de qualidade e promovendo a saúde dos pacientes. Por fim, salienta-se a escassez de estudos recentes sobre o tema, o que ressalta a necessidade de ampliar as pesquisas que explorem a importância da enfermagem na promoção da saúde e bem-estar das pessoas com deficiência.