Introdução: Atualmente existe um grande índice de mulheres que estão à margem da sociedade, suscetíveis ao amparo do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse intento, existem fatores que influenciam a essa comunidade a evitar os serviços prestados pelo âmbito público. Objetivo: O estudo tem como objetivo demonstrar a relação do enfermeiro na abordagem, explanação e realização do exame citopatológico na atenção primária. Método: A partir disso, a pesquisa foi delineada sob uma revisão bibliográfica, com caráter qualitativo e método dedutivo descritivo, realizada no ano de 2024, através de artigos que debatem sobre a importância da realização do exame citopatológico em usuárias do SUS, tendo como característica avaliar as tendências relacionadas ao comportamento da população feminina no que tange a sua relação de vulnerabilidade social. Resultado: Nesse contexto, é de suma importância, captar principalmente pacientes que nunca tenham realizado o exame citopatológico ou que não possuem assiduidade e facilitar o acesso destas a unidade, verificando quais fatores impedem uma maior frequência na realização do exame e buscar soluções eficazes para sanar tais dificuldades, gerando consequentemente o interesse na realização do preventivo. Concomitante a isto, faz-se necessário pontuar sobre a precisão de ações preventivas e promocionais, desenvolvidas na Estratégia de Saúde da Família (ESF) pelo enfermeiro e toda sua equipe, com o fito de conscientizar mulheres a realizarem o preventivo dentro da faixa etária e prazo estimado. Conclusão: Em vista disso, é possível identificar que apesar da importância da realização do exame citopatológico na manutenção da saúde da mulher e no combate do câncer do colo do útero, há uma carência na adesão das mulheres em sua busca, em que os fatores relacionados ao conhecimento insuficiente sobre a patologia, como: a baixa escolaridade, experiências anteriores negativas, medo, vergonha e dificuldade de acesso ao posto de saúde para a realização do Papanicolau.