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Anais - 26º CBCENF

Resumo

Título:
PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM FRENTE A PACIENTES EM SURTO PSICÓTICO NO PRONTO ATENDIMENTO
Relatoria:
Augusto Cesar Kappes Sapegienski
Autores:
  • Jacqueline Ramos da Silva
  • Cristiana Diesel
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
Introdução: Durante muitos anos, os distúrbios associados a saúde mental eram vistos como manifestações divinas e até mesmo possessões demoníacas, sendo apenas após o final do século XVIII que adquiriu o status de doença, associando a uma disciplina específica para seu entendimento: a psiquiatria. O surto psicótico caracteriza-se por uma alteração no estado mental, onde as fantasias e os pensamentos do paciente são tidos como realidade, levando muitas vezes o paciente em surto a necessitar de intervenções em unidades de pronto atendimento, porta de entrada para todas as emergências. Objetivos: Analisar a abordagem ao paciente e o conhecimento técnico na admissão de pacientes em surto psicótico, através percepção dos profissionais da Enfermagem que atuam na unidade de pronto atendimento (UPA) do município de Medianeira, Paraná. Método: Estudo qualitativo, buscando o contato direto com o público entrevistado a partir de suas vivências profissionais. Resultados / Discussões: Com idades entre 22 e 56 anos, e em maioria do sexo feminino, os profissionais técnicos de enfermagem correspondem a 56,3% dos entrevistados, os demais 43,8% são enfermeiros. Em sua grande maioria, apontam que entendem como sintomas psicóticos os quadros psicológicos acompanhados de desconexão com a realidade, alterações de comportamento, personalidade e alucinações, associados a ilusões de pensamentos e dificuldades sociais. Quando questionamentos quanto a forma de conhecimento sobre as emergências em saúde mental, 75% elencaram que foram capacitados durante os atendimentos prestados, portanto, durante a assistência direta ao paciente em surto. Considerações finais: Este estudo evidencia a importância de priorizar a educação continuada e permanente, disponibilidade de recursos humanos e físicos apropriados para ofertar uma assistência eficaz, adquirindo conhecimento e obtendo qualificações profissionais que englobem o cuidado integral da saúde mental, levando em consideração a realidade de cada serviço e indivíduo.