Introdução:As metodologias tradicionais de ensino na área da saúde têm passado por profundas transformações. As aulas em que o docente era o detentor e transmissor de conhecimento está sendo substituídas pelo protagonismo do discente, onde este é o próprio sujeito ativo do processo de ensino-aprendizagem, o que corrobora significativamente com o desenvolvimento de competências e habilidades no âmbito profissional. As práticas simuladas apresentam-se como ferramenta importante para estimular o pensamento crítico e discussões reflexivas acerca de situações enfrentadas no cotidiano pelos profissionais nos cenários de prática. Objetivo: Relatar as atividades simuladas realizadas pelos residentes durante as aulas de políticas públicas e gestão em saúde. Métodos: Estudo descritivo do tipo relato de experiência que descreve as atividades simuladas realizadas pelos residentes durante as aulas de políticas públicas e gestão em saúde. Resultados/Discussões: Durante as aulas foi proposto aos alunos que simulassem uma reunião do conselho municipal de saúde e um júri simulado, tendo o Sistema Único de Saúde (SUS) como réu. Na simulação da reunião do conselho, os residentes se dividiram para realizar representação de cada segmento, seguindo as legislações vigentes, e como tema foi debatido a importância do acesso ao atendimento domiciliar. No que se refere ao júri simulado, os estudantes foram divididos entre quatro advogados, sendo dois de defesa e dois de acusação, e quatro testemunhas, duas para cada parte. Para realização das atividades, os residentes buscaram bibliografias, debateram os temas mais discutidos na atualidade do SUS e escolheram quais seriam levados para os exercícios propostos. Conclusão: A vivência proporcionada pelas práticas simuladas revelou-se como uma eficiente estratégia de ensino-aprendizagem, instigando a busca por uma melhor compreensão sobre o SUS e políticas públicas. A utilização de metodologias ativas, incentivou o interesse e o estudo mais aprofundado sobre a temática abordada, ajudando os estudantes a desenvolverem autonomia, trabalho em equipe, pensamento crítico e reflexivo por meio de pesquisas, vivências e trocas de experiências. Portanto, iniciativas como essas são fundamentais na contribuição para uma formação profissional mais crítica, reflexiva, criativa e preparada para lidar com situações reais.