INTRODUÇÃO: Dos episódios de paradas cardiorrespiratórias, 86% dos casos, a vítima estava em casa e em até 50% dos casos registrados em 2015, os indivíduos presentes eram crianças e adolescentes, sem a supervisão de outro adulto que não a vítima. Dessa forma, o projeto Suporte básico de vida (SBV) nas escolas consiste em uma forma estratégica de promover o treinamento e capacitação de crianças, adolescentes e da equipe escolar para responder às situações de emergência médica como: paradas cardiorrespiratórias e engasgamentos. OBJETIVO: Descrever a experiência de acadêmicos de enfermagem durante ações de educação em saúde sobre SBV para alunos de escolas públicas. MÉTODO: Trata-se de estudo descritivo do tipo relato de experiência desenvolvido durante o projeto Suporte Básico de Vida nas Escolas da Universidade Federal de Sergipe voltado para alunos do ensino fundamental na cidade de Lagarto-SE durante o primeiro semestre de 2024. RESULTADOS: O projeto é realizado por etapas, a primeira consiste em selecionar a quantidade de ministrantes por turmas e separação dos simuladores necessários para a aplicação da prática. A segunda etapa é realizada nas escolas, acontece de duas formas: a primeira contempla a parte teórica, que tem como embasamento as recomendações da Associação Americana de Cardiologia, onde é ensinado o que é o suporte básico de vida; a parte final é o treinamento prático das manobras de RCP e desengasgo em adultos e crianças. Durante o desenvolvimento das ações foi possível aprimorar as competências técnicas enquanto estudantes de enfermagem na temática de RCP e desengasgo, bem como promover educação em saúde para os alunos, com o intuito de capacitar e, consequentemente, minimizar os danos e agravos à saúde. Isso reflete em uma assistência mais segura e eficaz, refletindo de forma benéfica no atendimento pré-hospitalar. CONCLUSÃO: Conclui-se, que a capacitação escolar do SBV configura-se como uma ferramenta ideal para desenvolver educação em saúde, sendo capaz de habilitar e capacitar os alunos a prestarem primeiros socorros em situações que requeiram habilidades para RCP e desengasgo, além de contribuir para o desenvolvimento de habilidades e atitudes de alunos do curso de graduação em enfermagem essenciais para sua formação.