
Anais - 26º CBCENF
Resumo
Título:
O USO DO PLACEBO E OS SEUS EFEITOS PSICOLÓGICOS
Relatoria:
Cleydeanne Ferreira Tenório Gonçalves
Autores:
- Larissa Lages Ferrer de Oliveira
- Sabrina Gabrielly Correia Bertoldo
- Lavinia de Lima Ataíde Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O uso do placebo não se dá por dias atuais, o poder da cura do efeito placebo se deu em 199dC, com o médico grego Galeno, observando o poder da fé nos pacientes, e de fato, o poder da crença e o poder do psicológico tem grande influência naqueles enfermos, promovendo o bem estar, ou não, a depender da crença e da forma de enxergar de cada indivíduo. Por exemplo crenças pessoais e culturais, expectativas (conscientes e inconscientes), experiências anteriores com cuidados de saúde, a gravidade da doença, história da doença alteram o curso da doença. OBJETIVO: Reunir a literatura disponível sobre as questões do uso do placebo na sociedade naqueles que apresentam algum tipo de enfermidade e enfatizar a grande participação e capacidade psicológica na melhora da doença. METODOLOGIA: Foi realizado uma revisão de literatura, entre os anos de 2010 a 2014, baseada em informações buscadas nas bases de dados do Google Acadêmico. RESULTADOS: Os dados mostraram que o uso do placebo pode ser benéfico ou causar algum tipo de malefício ao paciente, devido sua composição ser por amido e açúcar, podendo gerar algum tipo de hipersensibilidade naqueles mais sensíveis, porém com esses malefícios sendo revertidos pela existência da substancia naloxona, que bloqueia a ação do placebo quando a mesma é criada pela expectativa, sendo essa uma droga antagonista dos receptores opioides, devido ao placebo não conter propriedades fármaco ativas, e ainda assim ser um dos principais, sendo bastante utilizado para o tratamento de dores. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Por fim, é imprescindível esclarecer e enfatizar acerca do uso do placebo sobre as enfermidades no geral, e expor que essa substancia não promove sozinha a cura de forma literal e absoluta das enfermidades e nem possui propriedades ativas para as necessidades específicas de cada um dos pacientes. Espera-se também que os profissionais de saúde assim como a população em geral consciente sobre, esclareçam para aqueles que fazem o uso, acerca da sua composição e “função” para que o usuário tenha ciência do que está sendo utilizado para seu tratamento, e escolha quanto a sua continuidade.