
Anais - 26º CBCENF
Resumo
Título:
ATUAÇÃO DE ENFERMEIROS RESIDENTES DE CARDIOLOGIA NO CONTROLE DO INR POR TELEATENDIMENTO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Thais Emanuelle Florentino Cavalcanti Lira
Autores:
- Naira Lima Vidal de Negreiros
- Antonio Roberto Ferreira Filho
- Katiuscia Araujo de Miranda Lopes
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Eixo 3: Inovação, tecnologia e empreendedorismo nos processos de trabalho da Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: As cardiopatias acarretam riscos significativamente maiores de eventos tromboembólicos, sendo necessário, muitas vezes o uso da anticoagulação. Assim sendo, torna-se imprescindível o controle rígido do INR (Razão Normalizada Internacional), no qual mensura o tempo de atividade da Protrombina. Devido a necessidade do acompanhamento periódico desses pacientes, a teleconsulta, destaca-se como uma ferramenta eficaz para o controle do INR à distância. OBJETIVO: Relatar a experiência de residentes de enfermagem no teleatendimento do controle de INR de pacientes cardiopatas no uso de anticoagulantes. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência acerca da atuação dos residentes de enfermagem no teleatendimento do controle de INR de pacientes cardiopatas em uso de anticoagulantes, em um hospital cardiológico no Recife-PE. O estudo foi realizado com base nas atividades desenvolvidas durante o período de janeiro a dezembro de 2023. RESULTADOS: O ambulatório especializado funcionou semanalmente de segunda à quinta-feira, durante as manhãs, sob a responsabilidade do residente de enfermagem. Os pacientes eram orientados a realizar o exame do INR em um laboratório próximo a sua residência e fornecer resultado, via telefone, ao ambulatório. O mesmo era avaliado pelo residente levando em consideração a patologia de base, a medicação utilizada e a faixa terapêutica adequada individual. Após a avaliação, estando o resultado no alvo esperado, a consulta de enfermagem tinha prosseguimento, caso contrário, o paciente era encaminhado para a consulta médica para o reajuste da medicação. Dessa forma, os residentes participaram ativamente do monitoramento remoto dos níveis de INR, utilizando plataformas de videocolaboração para realizar consultas regulares. Além disso, os residentes ofereceram suporte emocional e educativo aos pacientes e seus familiares, promovendo a adesão ao tratamento e a prevenção de complicações. Os resultados mostraram que o teleatendimento contribuiu para a melhoria do controle dos níveis de INR, reduzindo a incidência de eventos adversos e hospitalizações. A experiência prática permitiu aos residentes desenvolver habilidades clínicas e de comunicação essenciais para a prática profissional. CONCLUSÃO: Conclui-se que a atuação dos residentes no teleatendimento é fundamental para a formação desses profissionais e para a qualidade do cuidado prestado aos usuários.